Em decisão inacreditável, parte da Europa decide banir televisores de 8k, entenda os motivos

A União Europeia está banindo os televisores com resolução em 8k, e os habitantes dos países que fazem parte do bloco infelizmente terão que se contentar com os bons e velhos aparelhos em 4k, pelo menos por um tempo.

Tal fato ocorreu simplesmente pelo motivo dos eletrodomésticos com resolução superior consumirem mais energia, enquanto as comissões por sua vez estão preocupadas com a crise energética.

O que exigem as novas determinações da União Europeia?

Conforme o que foi divulgado, 90W é a quantidade máxima que uma TV pode consumir, sendo que dispositivos modernos possuem um consumo de 100W a mais do que esse limite estipulado.

Os novos itens também precisam ter um QR Code que permite acessar seus dados de consumo mais facilmente, facilitando assim a fiscalização por parte das autoridades competentes.

Ainda não ficou claro como isso irá afetar o Brasil e a América Latina no geral, mas a Samsung já salientou que a produção nacional de televisores não será impactada.

Nos países onde o formato de resolução superior ainda é permitido, o comércio continuará normalmente. Entretanto, a Semp TCL opinou sobre a nova situação e o que isso pode ocasionar mais para frente, veja abaixo:

“As novas regras impactam mundialmente a produção de televisores 8K, uma vez que a indústria de painéis segue um modelo global de produção e não específico por região ou país“.

Desse modo, a Samsung, que atualmente lidera o mercado nacional, mostrou que possui força para continuar atendendo as demandas internas o quanto for necessário.

Enquanto isso, outras fabricantes que dependem do mercado internacional para continuar produzindo (Como a Semp TCL), disseram que os produtos não chegarão mais por aqui.

Tal situação é interessante para levantar um debate sobre novas tecnologias. Muitas delas, além de serem mais caras para se adquirir, também promovem outros gastos ao proprietário, como um aumento na fatura de luz, por exemplo.

“Mesmo que você tenha uma TV 8K, não terá o que mostrar porque existem pouquíssimos produtos na resolução. Muita gente compra porque quer ficar sempre na moda, são coisas de consumo“, disse o professor da UFMG, Fabio Jota.