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Em dia volátil, Ibovespa encerra estável, com viés positivo

Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,57%, aos 28.492 pontos, enquanto o Nasdaq perdeu 0,34%, aos 11.625 pontos.

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Depois de oscilar entre altos e baixos, o Ibovespa encerrou o dia praticamente estável, com ligeiro ganho de 0,01%, aos 100.636 pontos. Na mínima, o indicador atingiu 99.856 pontos e na máxima, 101.547 pontos O giro financeiro somou R$ 21,296 bilhões.

No início dos negócios, o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA), Jerome Powell, de que pretende um maior controle da inflação e juros mais baixos por mais tempo, animou os investidores e as bolsas aqui e em Nova York migraram para o campo positivo.  A notícia, no entanto, não foi suficiente para manter o bom humor por aqui.

No meio da tarde, o braço de ferro entre as ações da Vale e dos bancos – empresas com forte peso no Ibovespa – levaram o índice doméstico de um lado para o outro. Enquanto a Vale puxava para baixo, as instituições financeiras empurravam para cima. No final, os papéis da mineradora caíram 1,65%, a R$ 60,73. Já os bancos subiram: Itaú (+1,87%, a R$ 24,22), Bradesco (+1,97%, a R$ 21,14) e Banco do Brasil (+ 1,38%, a R$ 32,90).

O impasse entre a agenda popular do presidente Jair Bolsonaro e a responsabilidade fiscal defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ditaram a cautela, com os investidores na expectativa do que deve vir amanhã, quando está previsto o anuncio do novo Renda do Brasil.

Para o operador da Atuação Investimentos Nicolas Balafas, a Bolsa não vai se descolar dos 100 mil pontos enquanto não houver algo efetivo por parte do governo. “O mercado brasileiro está carente de uma sinalização mais efetiva na questão fiscal e no discurso reformista. O governo precisa fazer as reformas – a tributária esse ano e a administrativa, em 2021 -, e começar a privatizar. Enquanto não vier nada nesse sentido, vai ficar como está”, pondera.

Para Balafas, a equipe econômica vai apresentar um projeto que contemple os apelos do presidente, e buscar alternativas, caso seja necessário romper o teto dos gastos. “O Guedes é um cara de mercado e o mercado é muito inventivo, ele vai encontrar uma solução para atender a demanda do Bolsonaro, de uma agenda mais populista. Talvez seja o caso de rever o estouro do teto, alguns países mais ricos do que nós já fizeram isso. A questão é como o ministro vai explicar isso ao mercado e se vai conseguir convencer”, avalia.

Em Nova York, os índices fecharam em direções opostas. O Dow Jones subiu 0,57%, aos 28.492 pontos, enquanto o Nasdaq perdeu 0,34%, aos 11.625 pontos, embolsando parte dos ganhos da véspera.

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