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Criptomoedas

Empresa bloqueia saque de criptomoedas e brasileiros entram na Justiça; Entenda

A empresa Braiscompany não liberou o saque de criptomoedas desde o final do ano passado, o que levou brasileiros a entrarem na Justiça.

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A empresa em questão é a Braiscompany, localizada na Paraíba. Essa empresa prometia a locação de criptomoedas e, além disso, o pagamento de rendimentos fixos mensais, o que é extremamente incomum nesse meio.

O problema se iniciou no ano passado, visto que a empresa não regularizou os pagamentos devidos aos clientes. Em uma live com advogados, a empresa afirmou ter dinheiro para pagar seus clientes, no entanto, isso não foi comprovado.

Desde o final do ano passado, clientes esperam por seus pagamentos, que não aconteceram. Dessa forma, muitos começaram a entrar na Justiça. Dois processos foram abertos no judiciário da Paraíba.

No contrato, há a estipulação de uma multa de 30% aos clientes que optarem por retirar o dinheiro da empresa, dessa forma, na ação judicial, estão buscando anular essa cláusula.

Um dos processos foi considerado uma prioridade processual, visto que o requerente está passando pelo tratamento de câncer.

O advogado da área do Direito do Consumidor, Richard Andrade, afirma que, como a falta de pagamentos ainda é recente, deverão aparecer outras ações contra a Braiscompany.

“Como os atrasos por parte da empresa são recentes, com menos de um mês, acredito que o número de processos judiciais para restituição do valor aportado começará a aumentar significativamente a partir de fevereiro”, conta Andrade.

Um cliente até mesmo criou a Associação de Vítimas da Braiscompany, com a intenção de apoiar aqueles que entraram com o processo judicial contra a empresa.

Manisfestação da Braiscompany

O CEO da empresa, Antonio Inacio da Silva Neto, mais conhecido como Antonio Neto Ais, afirmou em uma live, acompanhado de um advogado, que atualmente a empresa possui cerca de 10 mil clientes, dos quais apenas 100 estariam com os pagamentos atrasados.

Ainda na live ocorrida na última semana, Antonio afirma que irá comprovar que a empresa possui recursos para o pagamento das dívidas para com os clientes.

Para isso, ele divulga um vídeo, o que não teria sido necessário, visto que dentro do mercado das criptomoedas, apresentando o endereço da carteira, que tende a ficar registrado no blockchain, é possível verificar a existência do fundo monetário.

Inicialmente, a empresa havia afirmado que os pagamentos estavam em atrasos devido a um problema com a criação de um aplicativo. No entanto, logo a Braiscompany começou a terceirizar a responsabilidade do ocorrido, “jogando a culpa” na Binance, uma corretora.

Segundo a Braiscompany, todas as ações da empresa dependem da Binance, que estaria travando as operações e, consequentemente, limitando a possibilidade de efetuar os pagamentos.

A empresa continua recebendo duras críticas por meio das redes sociais, de grupos de conversa e da plataforma “Reclame Aqui”.

Em live, o CEO afirma que não irá parar por causa de críticas e acredita que seu “império de criptomoedas” está sendo perseguido.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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