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Empresários argentinos faturam R$ 300 milhões com celulares seminovos!
A compra e venda de aparelhos seminovos têm se tornado um negócio muito lucrativo, o que se confirma com o sucesso da empresa Trocafone.
A revenda de aparelhos celulares pode gerar uma grande desconfiança para o público por não gerar nenhum tipo de garantia, mas se você ainda não conhece a Trocafone, uma empresa da Argentina fundada em 2014, saiba que o mercado de seminovos tem sido luxuoso para os donos.
Essa empresa funciona por meio de plataformas digitais e também tem pontos de coletas presenciais que possibilitam ao público comprar um celular e também vender celulares e tablets. A Trocafone possui cerca de 300 funcionários e chegou a faturar em 2021 cerca de R$ 300 milhões.
A empresa teve o seu início pautado em uma experiência ruim para um dos donos, Freire, que retornava para Buenos Aires depois de concluir o MBA no MIT, em Cambridge, nos Estados Unidos.
“Estava em um bar olhando diferentes modelos de negócios e ainda não tinha a ideia do Trocafone. Alguns ladrões entraram no bar e roubaram meu celular e computador”, comentou a experiência.
Após o assalto, como o fundador estava sem emprego, procurou em sites iPhones usados que estivessem à venda. Encontrou um vendedor que estava comercializando o produto por um valor inferior e decidiu comprar.
Após a experiência, junto ao Arslanian, a visão dos fundadores se voltou para o mercado da América Latina e para países emergentes. Eles perceberam que um determinado grupo socioeconômico fazia a troca de celulares a cada ano e deixava o antigo celular guardado por não saber como repassar o produto ou para quem repassar.
“No Brasil, há 50 milhões de pessoas que compram um novo smartphone todos os anos e há 100 milhões de pessoas que não têm um smartphone. Na Argentina, acontece mais ou menos a mesma coisa. Ainda há 10 milhões de pessoas que não têm smartphone e há outros 10 milhões que compram um novo a cada ano”, diz o CEO da Trocafone.
Ele acrescenta que “a penetração de smartphones na América Latina é de 50%. Ou seja, dos 640 milhões de habitantes de todo o continente, e metade não tem smartphone”.
Uma experiência de roubo levou a visão dos fundadores para algo que era inédito no mercado. Agora, tanto no Brasil quanto na Argentina, a Trocafone mantém acordos com grandes empresas.
“No Brasil temos acordos com Apple e Samsung, com todas as marcas, com os grandes varejistas e operadoras. Na Argentina começamos com um ótimo acordo com a Movistar e estamos conversando com todas as operadoras e varejistas para fazer o mesmo”, acrescentou Freire.
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