Empresas americanas apresentam um número alto de demissões

A situação nas empresas americanas não está indo muito bem. De acordo com uma pesquisa da PwC, que contou com a participação de mais de 700 executivos, o número de demissões está crescendo cada vez mais. Metade dos entrevistados relataram que estão fazendo corte de funcionários, e 52% não estão contratando colaboradores novos.

E para as empresas que ainda estão contratando, muitas delas estão reduzindo ou retirando o bônus de contração.
Para quem fica nos cargos, porém, parece que situação está ficando melhor, pois a pesquisa indicou que dois terços das empresas têm aumentado o salário de seus funcionários e concedido mais benefícios para auxiliar na saúde mental dos mesmos.

Outra medida que vem acontecendo muito é o trabalho remoto se tornando permanente para muitos funcionários, isso porque as empresas não querem perder os talentos que conquistaram, já que está havendo uma escassez de funcionários especializados, principalmente nas áreas tecnológicas e imobiliária.

Apesar de as demissões estarem aumentando no país, dados mostram que há um crescimento na taxa de emprego, e uma diminuição nos pedidos de seguro desemprego. De acordo com Bhushan Sethi, que é head global de práticas de pessoal e organização da PwC, as empresas estão fazendo de tudo para manter seus talentos, e criando estratégias para manter sua reputação.

Embora muitas empresas estejam cedendo ao trabalho remoto, cerca de 60% está exigindo a presença dos funcionários no escritório. Devido a uma contradição nos dados, acredita-se que um número considerável de empresas esteja fazendo as duas coisas, deixando os trabalhos que não precisam de tanta colaboração pessoal de forma remota, e outros que precisam da presença do funcionário presencialmente estão sendo exigidos na empresa.

Mas o trabalho remoto está sendo benéfico para empresas que conseguem deixar parte de seus funcionários em casa, pois assim a demanda de sedes é bem menor, e o investimento em imóveis pode ir para outros setores. Porém, 31% dos executivos responderam que ainda estão investindo em imóveis para expandir suas empresas.