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Economia

Empréstimo bilionário fará o consumidor ter consequências na rede elétrica

Um empréstimo efetuado pelo setor elétrico, a fim de suprir os recursos da crise energética do ano passado, foi aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica. Confira!

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Um empréstimo efetuado pelo setor elétrico, a fim de suprir os recursos da crise energética do ano passado, foi aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O valor total é de aproximadamente R$ 10,5 bilhões, e o ressarcimento das empresas geradoras será fragmentado em duas partes, o qual a primeira parcela é de R$ 5,3 bilhões. Diante disso, é evidente que o consumidor terá que pagar mais caro pela energia elétrica.

De acordo com informações fornecidas pela Aneel, a liberação dos recursos ocorrerá ainda na primeira quinzena de abril, além do mais, o financiamento durará 54 meses. O brusco impacto no dinheiro do cidadão é resultado do financiamento que envolve bancos públicos e privados, sendo assim, terá a presença de juros.

A primeira parcela cobrirá os fatores voltados à crise hídrica de 2021:

• R$ 540 milhões pelas bandeiras tarifárias, que ficaram abaixo da arrecadação calculada;
• R$ 1,6 bilhão pago aos consumidores que conseguiram poupar energia;
• R$ 2,33 bilhões do adiamento de cobranças pelas distribuidoras;
• R$ 790 milhões da energia que foi importada no ano passado.

Já a segunda parcela do repasse é calculada em R$ 5,2 bilhões, porém o valor ainda não está confirmado pela Aneel e será levado a consulta pública. A parcela cobrirá um percentual do custo da compra emergencial de energia, que foi executada via leilão, e cujo contrato estará durando até 1º de maio.

Segundo a opinião do professor de economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, “o país, hoje, tem 10% de (geradoras) eólicas em sua matriz energética. Falta investimento e boa regulação do setor para uma maior viabilização”.

Gabriel Emir Moreira e Silva, superintendente da área de Projetos da Fipecafi e hedge de operações financeiras, declarou que a crise do ano passado concedeu prejuízo às empresas de energia cerca de R$ 30 bilhões, mas R$ 20 bilhões já foram pagos através de taxas tarifárias. “Faltam os R$ 10,5 bilhões que agora serão repassados nas contas”.

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