Saúde
Gosta de beber? Entenda a ligação entre a doença de Alzheimer e a cerveja
Sabia que o consumo da cerveja está ligado ao surgimento da Alzheimer? A doença neurodegenerativa atinge milhares de brasileiros. Veja como se prevenir.
A cerveja é uma das bebidas alcóolicas preferidas, principalmente pelos brasileiros, mas o seu consumo deve ser feito com moderação. Segundo uma pesquisa feita pela Credit Suisse e Statista, divulgada pela CupomValido, a atenção deve ser redobrada diante da escolha, pois o Brasil é o terceiro país que mais ingere cerveja no mundo.
Apesar de estar entre as favoritas, esta opção pode ser prejudicial à saúde se consumida em excesso, pois causa obesidade e alcoolismo. Outro risco que está atrelado ao consumo de cerveja é o Alzheimer. Segundo o Ministério da Saúde, em torno de 1,2 milhão de pessoas têm a doença e cem mil novos casos são diagnosticados a cada ano.
Alzheimer é caracterizada como uma doença progressiva e irreversível, portanto, não tem cura. O que pode ser feito é um tratamento para amenizar os sintomas com medicação por prescrição médica, exercício físico e terapia. Essa doença atinge, principalmente, as pessoas mais velhas porque os seres humanos perdem alguns aspectos cognitivo durante o envelhecimento, mas essas perdas de memória podem ser degenerativas em alguns casos.
Um dos principais ingredientes da cerveja é o lúpulo, uma planta trepadeira da família das canabináceas que traz o gosto amargo típico desta substância. Uma recente pesquisa publicada na ACS Chemical Neoroscience revelou que esse ingrediente pode inibir a aglomeração de proteínas beta-amiloides, que estão ligadas à doença de Alzheimer.
Uma das estratégias de prevenção está relacionada aos “nutracêuticos”, alimentos que têm algum tipo de função medicinal, como é o caso das flores de lúpulo. Esse ingrediente tem sido explorado por cientistas que entendem que ele pode interferir no acúmulo de proteínas beta-amioloides ligadas à doença neurodegenerativa.
Para fazer a identificação dos compostos, os pesquisadores criaram e definiram extratos de quatro tipos mais comuns de lúpulo, fazendo um método semelhante ao usado no processo de fabricação de cerveja. Os testes identificaram que os extratos tinham propriedades antioxidantes capazes de impedir que as beta-amiloides se acumulassem nas células nervosas.
O extrato que obteve resultados mais positivos foi o lúpulo Tettnang, que está presente em cervejas mais leves. Pesquisadores concluíram que os compostos de lúpulo podem servir de base para nutracêuticos capazes de prevenir o desenvolvimento de Alzheimer, mas atenção! Os estudiosos também alertam que esses estudos não justificam o consumo exagerado de cervejas mais amargas.

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