Agronegócio
Entenda a verdade assustadora: as aranhas podem ter mais medo de nós do que nós delas!
O medo patológico destes insetos é chamado de aracnofobia pela psicologia atual.
Não é raro encontrar pessoas que sintam um verdadeiro pavor de aranhas. Afinal, estamos falando de animais que podem ser potencialmente perigosos para os humanos, devido ao fato de algumas espécies possuírem venenos bastante fortes, como, por exemplo, a famosa “aranha-marrom“, que ocorre em larga escala no Brasil.
Inclusive, as prefeituras de diversos municípios constantemente promovem campanhas a fim de conscientizar a população para limpar seus terrenos e evitar a proliferação deste perigoso aracnídeo. Além disso, existem aquelas variedades inofensivas que não representam nenhum risco aos humanos.
Porém, segundo Sara Goodacre, professora de biologia evolutiva e genética da Universidade de Nottingham, esses bichos têm mais medo de nós do que nós deles. Em um artigo escrito por ela, a pesquisadora concluiu que existem alguns sinais que comprovam esse fato, os quais podem ser observados em seu comportamento.
“As notícias alimentam as suposições das pessoas de que as aranhas têm más intenções em relação a nós. E esses sentimentos são reforçados pelo aparecimento sazonal de aranhas grandes em nossos jardins e embaixo do sofá. Algumas aranhas têm uma picada que, às vezes, precisa de tratamento médico, mas, mesmo assim, a ameaça que elas representam é muitas vezes exagerada”, diz Goodacre.
As aranhas temem realmente os seres humanos?
A profissional pontua que, geralmente, as aranhas agem de maneira passiva em resposta às interações conosco. Afinal, não estamos na cadeia alimentar delas, e sempre que um predador encontra outro maior, o primeiro instinto básico é evitar o conflito.
“As respostas agressivas que as aranhas usam incluem levantar as pernas e mover as presas para assustar outros animais. No entanto, com mais frequência, as respostas às ameaças percebidas — incluindo a aproximação de um ser humano — são passivas”.
Por exemplo, a aranha Jorō chega até mesmo a se fingir de morta quando é encontrada por alguém. Essa estratégia recebe o nome científico de tanatose, em uma referência ao deus da morte grego Thanatos. Essa resposta é utilizada por diversos seres no mundo animal, como os gambás e escorpiões.
Por fim, Goodacre ainda pontua que as pessoas são muito mais perigosas para as aranhas do que o contrário, e isso se deve aos nossos meios de produção de alimentos, que utilizam inseticidas para evitar pragas. Assim, tais substâncias são mortais para os aracnídeos e estão contribuindo para o declínio de suas populações.
“Isso é um problema para os seres humanos, pois as aranhas têm um papel importante na agricultura, comendo insetos-praga. Seu declínio pode ter consequências de longo prazo para o que você coloca na sua mesa”, afirma Sara.

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