Saúde
Entenda o avanço da H5N1 e como isso pode afetar a população mundial
Alguns países estão mostrando um avanço da gripe aviária, o que preocupa a população sobre uma nova pandemia. Entenda quais são os riscos.
No ano passado, mais de 58 milhões de aves acabaram morrendo nos Estados Unidos devido à infecção por H5N1, um vírus extremamente mortal em aves, ultrapassando os 90% em galinhas e frangos.
Este ano o vírus já começou a ser identificado na América Central e do Sul, com casos no Peru, Venezuela, Colômbia e Equador, o que começa a preocupar os criadores.
O vírus circula desde 1996 e apresenta diversas mutações, tanto que está conseguindo infectar pequenos mamíferos, que acabam transmitindo, entre eles, o H5N1.
Isso acontece devido a uma mutação no gene PB2, que torna o vírus mais transmissível para os mamíferos. Nesse caso, ele pode acabar infectando humanos, mas sem transmissão entre si, por enquanto. Para que a contaminação aconteça, é preciso ter contato direto com o animal infectado.
De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma jovem foi infectada este ano pelo vírus, porém, ela se recupera bem e não transmitiu a doença. Diante disso, a OMS acredita que o risco de uma pandemia de H5N1 é baixo, embora a população deva ficar atenta aos pequenos animais.
A recomendação é evitar tocar em animais mortos ou doentes, pois a transmissão para humanos acontece de forma direta. Os sintomas, nesses casos, são bem graves, com alta taxa de mortalidade, ficando entre 30% e 50%, pois gera danos aos pulmões.
Felizmente, de acordo com a diretora da OMS, Sylvie Brian, o vírus continua sendo zoonótico e não possui forças para uma pandemia, já que não há uma transmissão entre humanos. Segundo ela:
“É um vírus bem adaptado para animais. Entre humanos, a transmissão é rara, a não ser por contato muito próximo. Mas, pela característica do vírus, precisamos ficar vigilantes e garantir que o H5N1 seja controlado, sem dar a possibilidade dele evoluir e se tornar transmissível em humanos.”
A denominação do vírus é de acordo com o tipo de proteína presente em sua composição, mas todos eles se tratam do vírus influenza. Um exemplo é o conhecido H1N1, que teve alto contágio em humanos. Temos conhecimento também do H3N2, que é da mesma família.
As proteínas H e N, hemaglutinina e neuraminidase, respectivamente, ficam na superfície do vírus e podem ser trocadas entre elas, gerando novos tipos de mutações, deixando ainda mais forte sua composição.
O influenza é conhecido por causar pandemias, e já foram quatro até hoje. Os especialistas não descartam a possibilidade de uma pandemia de H5N1, porém, em uma escala zoonótica, podendo afetar, principalmente, a agricultura.
Caso a pandemia passe a afetar a saúde humana, os especialistas afirmam que vacinas conseguem ser produzidas rapidamente, já que se trata de um vírus conhecido, tendo muitos estudos já feitos acerca dele.
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