Economia
Entenda por que o preço da gasolina está subindo novamente
Com a medida implementada pelo Governo, a gasolina chegou a R$5 o litro. Porém, nas últimas semanas, voltou a subir, chegando a R$7,50.
No primeiro semestre de 2022, o preço dos combustíveis estava extremamente alto, demandando boa parte da renda dos motoristas para arcar com essa despesa. No entanto, a projeção era de que os valores diminuíssem em virtude da medida aprovada pelo Congresso Nacional, mas não é o que está ocorrendo, gerando certa preocupação com a gestão do país no próximo ano.
O futuro presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), garantiu em sua campanha que os preços da gasolina seriam determinados de outra forma a partir da sua posse. Atualmente, os valores estão em uma crescente, deixando incertezas sobre a expectativa de preço. Se você tem dúvidas quanto a isso, continue lendo para compreender por que os preços só aumentam e o que poderá ser feito pela próxima gestão.
Valor da gasolina no ano de 2022
Ainda este ano, o valor da gasolina alcançou um recorde nominal, no qual os preços atingiram até R$8, segundo a Agência Nacional do Petróleo. Isso prejudicou muitos trabalhadores brasileiros que dependiam desse recurso para trabalhar, por exemplo.
Assim, o Governo Federal implementou uma medida que intercedeu sobre a taxação de Impostos na Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), fixando-a em até 18%. Com essa providência, os preços da gasolina se tornaram mais estáveis, chegando a até mesmo diminuir e se tornando mais acessível, com o valor médio de R$5 o litro.
No entanto, embora os preços não estejam sendo modificados pela Petrobras e distribuidoras, já é a quinta semana seguida em que o valor do litro aumenta. O valor médio aumentou de R$ 4,98 para R$ 5,02, ou seja, uma alta de 0,8% em cima do preço anterior, segundo a ANL.
Ademais, também houve postos de gasolina que marcaram um valor superior a R$7,50. A Abicom indica que, ainda que haja um aumento nos preços, existe uma diferença entre os valores, uma vez que está sendo cobrado 2% a menos do preço do comércio internacional pela Petrobras.
Portanto, ainda há um subsídio da Petrobras, o que não ocorrerá se a próxima gestão passar a levar em conta os valores aplicados no cenário exterior para estipular o preço no cenário nacional. Caso isso seja realizado, haverá reajustes ainda maiores nos preços.
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