Saúde
Escolas adotam nova abordagem surpreendente para a alimentação dos alunos
Essa semana, foi aprovado um Projeto de Lei pela Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro que vai proibir a presença de alimentos ultraprocessados em todas as instituições de ensino do município.
Miguel Lago, diretor-executivo do Ieps, uma das organizações consultadas, expressou a intenção de proporcionar à população acesso a alimentos verdadeiramente nutritivos.
Acredita-se que, para promover uma mudança nos hábitos alimentares, é necessário evitar o consumo de alimentos ultraprocessados, e esse ponto deve começar pela escola, que é onde as crianças e adolescentes aprendem bastante sobre alimentação e onde passam boa parte do tempo.
Em 2019, foi iniciado um projeto-piloto com base nas informações encontradas na literatura sobre a importância de estabelecer um ambiente saudável nas escolas.
A partir disso, elaborou-se uma proposta que foi apresentada aos vereadores. Cesar Maia foi o autor inicial do projeto, contudo, logo em seguida, diversos membros da Câmara se uniram em apoio à iniciativa.
O que muda com essa decisão nas escolas do Rio de Janeiro?
Com o intuito de promover uma alimentação mais saudável para as crianças, foi proibida a venda de biscoitos, sorvetes, refrigerantes, iogurtes, bolos e outros produtos congelados considerados não saudáveis.
Essa determinação está em consonância com as diretrizes apresentadas no Guia Alimentar Para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde.
O texto do Projeto de Lei esclarece que os alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por múltiplas etapas de processamento, para evitar qualquer ambiguidade. Nas escolas públicas, a oferta de alimentos deverá seguir as diretrizes estabelecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
O vereador Cesar Maia (PSDB) comemorou a aprovação e ressaltou que a iniciativa tem como objetivo primordial auxiliar as crianças da cidade. Isso promove uma alimentação mais saudável e, consequentemente, melhora a saúde. O Projeto de Lei contou com a autoria de 22 vereadores.
O texto ainda não foi sancionado, pois ele depende do passo final de Eduardo Paes, o prefeito do Rio de Janeiro. Porém, em resposta ao G1, foi confirmado que Paes irá sancionar a lei. Depois disso, o projeto terá 180 dias para entrar em vigor.
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