Economia
Espanha está prestes a aprovar a licença menstrual; saiba mais
A lei de licença menstrual já foi aprovada em outros países como Japão, Indonésia, Coréia do Sul, Zâmbia e Taiwan.
Prestes a se tornar a precursora na aprovação de uma legislação voltada para a saúde da mulher, a Espanha aguarda a aprovação do Executivo espanhol para conceder permissão a mulheres que sofrem de cólicas muito fortes e graves a pedirem uma licença médica do trabalho. Estima-se que o projeto de lei receba o aval na próxima semana.
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O foco principal do projeto é o aumento do acesso ao aborto pelas mulheres espanholas. Neste projeto, será permitido que jovens, a partir de 16 anos, não necessitem da permissão de seus pais ou responsáveis para fazer uso do procedimento, além da realização do aborto em hospitais públicos.
No entanto, também estão presentes demais tópicos voltados para a saúde da mulher, por exemplo, a licença menstrual, a qual concederá três dias enquanto durar o fluxo.
Além disso, um dos nomes que possui destaque dentre a participação do projeto de lei é a secretária de Estado da Espanha para a Igualdade, Angela Rodriguez, a qual comentou sobre o tópico mencionado anteriormente:
“Quando o problema não pode ser resolvido clinicamente, acreditamos que é muito sensato que haja [o direito a] uma incapacidade temporária associada a esse problema.
Sendo assim, é importante esclarecer o que é uma menstruação dolorosa. Não estamos falando de um leve desconforto, mas de sintomas graves como diarreia, fortes dores de cabeça e febre”, esclareceu.
Ao atingirem tais níveis de gravidade, é direito da mulher solicitar o afastamento, durante o período estabelecido.
“Há um estudo que diz que 53% das mulheres sofrem de menstruação dolorosa e entre as mais jovens esse percentual chega a 74%. Isso é inaceitável e deve causar uma reflexão para os médicos e a sociedade”, finalizou a secretária.
Higiene menstrual
O projeto também aborda produtos usados na higiene menstrual. De acordo com o texto, propõe que as escolas distribuam absorventes e outros produtos de higiene feminina às alunas. E também, a gratuidade dos mesmos para mulheres em situação de vulnerabilidade.
E o melhor, no texto também propõe que, em época de campanha, sejam distribuídos anticoncepcionais e pílulas do dia seguinte nas escolas.
Projeto pode ganhar alterações
O projeto de lei deve ser encaminhado ao Executivo espanhol para ser aprovado. Segundo o jornal El país, ainda não existe um consenso entre os ministros, podendo ainda ocorrer alterações.

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