Criptomoedas
Especialista lista 4 moedas digitais, além do Bitcoin, para se ter na carteira
Uma criptomoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado ou descentralizado que se utiliza da tecnologia blockchain
O especialista em criptomoedas da Nord Research, Luiz Pedro, listou as quaro moedas digitais, além da bitcoin, que o investidor deve ter na carteira.
De acordo com ele, o primeiro ativo que é quase obrigatório de se ter agora, e pensando em 2022, é a Ethereum (ETH).
“A Ethereum foi a responsável por tirar a blockchain, tecnologia que torna possível as transações descentralizadas da Bitcoin, do ambiente puramente financeiro”, disse.
E acrescentou que a blockchain foi desenvolvida apenas para o Bitcoin e foi seu primeiro caso real de uso. No entanto, o jovem Vitalik Buterin viu uma utilidade muito maior naquela tecnologia de registro.
“Esse ambiente todo, de forma descentralizada e transparente, acontece devido à blockchain e à aplicação dos smart contracts, que são contratos programados e autoexecutáveis em código.”
De forma simplificada, esses contratos são as bases para a criação de aplicações descentralizadas sob a segura tecnologia da Ethereum. Até moedas digitais, com ou sem lastro, podem ser criadas na Ethereum.
O projeto foi criado em 2015 e, desde então, mais de 2800 aplicações já foram criadas utilizando sua tecnologia.
Criptoativos – moedas digitais
Ainda de acordo com o especialista, no ano de 2021, a Ethereum teve grandes competidoras no segmento de plataformas de smart contracts. Dentre elas, o grande destaque foi a Solana, que entrega uma TPS de 200 mil.
A Solana resolve o problema de aplicativos descentralizados que precisam de uma frequência maior. A grande questão é que a descentralização é algo relativo dentro da Solana, devido à forma como a sua blockchain é arquitetada.
Descentralização é sinônimo de segurança e autonomia para os desenvolvedores e usuários de apps de blockchain. “Por isso, uma das minhas grandes apostas em termos de crescimento em 2022 é a Avalanche, uma rede que seria como a 3ª via das plataformas que, a meu ver, tem pontos que podem torná-la tão relevante quanto a Solana – se não mais – em termos de adoção”, explicou.
O primeiro ponto é a descentralização, uma vez que a Avalanche tem menos tempo de vida que a Solana e, atualmente, conta com mais validadores do que a primeira rede. Além disso, a eficiência da rede em realizar transações na Avalanche é superior. Pela ótica do TPS, a Solana parece ser superior, por aguentar mais de 50 mil transações por segundo, enquanto a Avalanche processa cerca de 4500. No entanto, o tempo de realização das transações da Avalanche é próximo a 1s, enquanto na Solana esse tempo médio gira em torno de 12 segundos.
Criptoativos
Conforme Pedro, o SandBox é um dos principais projetos de metaverso, que consegue atrair usuários e grandes empresas. A Adidas já anunciou uma parceria com a SandBox para entrar no ambiente virtual desse jogo.
O SandBox é uma espécie de mundo virtual onde você pode comprar terrenos virtuais e criar jogos e experiências imersivas customizadas de acordo com a sua vontade. Isso tem um valor muito grande para as marcas e desenvolvedoras de jogos, pois dá liberdade para cada um criar o seu próprio jogo com suas próprias economias internas, contando com a infraestrutura tecnológica da blockchain e todas as vantagens que isso proporciona para os usuários.
“Como se pode ver, muitas marcas consagradas como Atari, The Walking Dead e Os Smurfs já começaram seus trabalhos no SandBox, e a tendência é que cada vez mais empresas busquem essas soluções. É mais barato e simples utilizar uma infraestrutura consagrada, que já existe e funciona, do que criar uma do zero. Isso fica exclusivo só para empresas gigantes como Facebook e Microsoft”, destacou.
E disse mais: “recentemente, o The Sandbox completou uma rodada série B de investimentos que levantou US$ 93 milhões, com aportes relevantes do SoftBank, LG, Samsung, Galaxy, entre outros grandes players do mercado.”
Dados
Saindo da parte divertida e empolgante do metaverso e passando para uma área mais técnica, porém não menos importante ou com menor potencial, Pedro elenca armazenamento de dados.
“A Arweave proporciona uma infraestrutura de armazenamento de dados em blockchain, disponível para qualquer empresa ou até outro projeto de cripto para armazenar seus dados na blockchain da Arweave”, disse.
E acrescrntou: “as vantagens da blockchain são transparência, imutabilidade e descentralização. Isso, por si só, já é muito valioso, caso comparado com os serviços centralizados de armazenamento de dados e arquivos, como DropBox e Amazon Web Services (AWS).”
Na Arweave, o pagamento pelo dado armazenado é one-off. Isso quer dizer que o usuário só paga uma vez para armazenar aqueles arquivos ou dados, e o preço é proporcional ao peso do arquivo: quanto mais pesado, mais caro ele se torna.
Uma vantagem complementar desse serviço é a perenidade dos dados. Os dados, arquivos, ou qualquer coisa que seja armazenada na Arweave, são permanentes. Qualquer tentativa de alteração gera uma cópia do arquivo original, não alterando o seu estado. Isso traz segurança para quem o utiliza para armazenamento e, em contrapartida, traz a necessidade de que o arquivo ou dado seja definitivo e bem elaborado.
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