Saúde
Especiaria comum com propriedades anticancerígenas, diz Estudo
Especiaria comum pode ser uma importante aliada contra essa doença que assombra e acomete tantas pessoas.
O gengibre é uma raiz mundialmente conhecida, e seus usos são os mais diversos possíveis. O produto é utilizado tanto na culinária quanto na medicina natural, sendo conhecido como um poderoso antibiótico natural. Entretanto, estudos científicos realizados recentemente conseguiram comprovar que o item possui uma real eficácia medicinal.
A referida pesquisa descobriu que uma variedade chamada Kaempferia galanga L., popularmente chamada de kencur, conta com propriedades anticancerígenas. O trabalho foi conduzido por acadêmicas da Universidade Metropolitana de Osaka no Japão e divulgado na revista científica Heliyon.
Por sua vez, essa raiz extremamente benéfica faz parte da mesma família da cúrcuma, outro alimento bastante utilizado no auxílio do tratamento de doenças. Aqui no Brasil, o produto é mais conhecido por “gengibre generoso”, “gengibre aromático” e até mesmo “lírio da ressurreição”.
Propriedades encontradas no gengibre kencur
Trabalho científicos anteriores revelaram que o extrato do kencur demonstrava efeitos anticancerígenos, pois causou a fragmentação do núcleo de células tumorais presentes em camundongos utilizados para os testes. Isso causou uma redução na taxa de sobrevivência dessas estruturas, combatendo, assim, a progressão do câncer.
Entretanto, até pouco tempo atrás, os estudiosos ainda não tinham certeza de como tal processo ocorria com maiores detalhes. Porém, agora eles puderam identificar e isolar o principal componente ativo responsável pelo efeito benéfico já citado.
Estamos falando do etil p-metoxicinamato (EMC), que foi capaz de suprimir com eficácia o crescimento das estruturas cancerígenas. Dessa forma, os testes foram conduzidos tanto em níveis celulares e animais, sob a supervisão da pesquisadora Akiko Kojima.
Em seu artigo, Akiko afirma:
“O EMC tem uma variedade de efeitos fisiológicos, incluindo efeitos anti-inflamatórios, antioxidantes e bactericidas.”
De acordo com a especialista, mesmo utilizando-se doses mais baixas do insumo, elas ainda sim conseguiram realizar a supressão da patologia de maneira satisfatória. Porém, segundo a equipe, serão necessários mais estudos clínicos até que os compostos do gengibre possam ser configurados para exercerem os mesmos efeitos em seres humanos.
Lembrando que todas as experiências iniciais foram conduzidas em cobaias de laboratório, ou seja, animais. Logo, o seu sistema imunológico, morfologia e outros aspectos biológicos diferem muito do organismo complexo de uma pessoa.
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