Economia
Estados vão à Justiça para acusar Petrobras de propaganda enganosa sobre preço da gasolina
Ação civil pública prevê a suspensão de propagandas sobre a composição de preços dos combustíveis no site da Petrobras.
Uma ação civil pública aberta na última sexta-feira, 10, pede que a Petrobras remova de seu site propagandas supostamente enganosas sobre os preços dos combustíveis. O processo tramita na 18ª Vara Cível de Brasília e foi aberto por Procuradorias Gerais de 11 estados e do Distrito Federal.
Leia mais: Salário de professores pode ficar livre do Imposto de Renda, segundo projeto
Os procuradores gerais da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Sergipe, Piauí, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Amapá, Minas Gerais e do Distrito Federal assinam o documento.
Na ação, eles alegam que a petroleira divulgou informações falsas sobre os motivos do aumento recente nos preços dos combustíveis, passando a responsabilidade da alta para os estados. A gasolina já é vendida a mais de R$ 7 o litro em algumas localidades.
Os representantes dos governos estaduais pedem a suspensão do conteúdo, bem como a produção de novas peças publicitárias para “desfazer o malefício da publicidade enganosa por ela veiculada” e informar os brasileiros a respeito da verdadeira política de composição a dos preços dos combustíveis.
“A companhia induz o consumidor a pensar que o valor da gasolina é menor do que efetivamente é, criando a impressão de que a parcela de tributos é muito superior ao valor do produto em si”, defende o documento.
“A pretexto de informar a composição do preço do litro da gasolina, a Petrobras induz o consumidor a pensar que um litro de gasolina tem o custo de R$ 2, que seria o valor que remunera a companhia, comparando-o com os demais itens que compõem o preço final”, acrescenta.
“Preços de Venda de Combustíveis”
Em uma das campanhas no site da empresa, o texto “Preços de Venda de Combustíveis” faz a seguinte pergunta: “Você sabia que a Petrobras só recebe R$ 2,00 de cada litro de gasolina vendido no Brasil?”.
Em seguida, o consumidor pode assistir a um vídeo que ilustra o processo de extração e venda do petróleo aos postos. O conteúdo segue com o questionamento ”Mas então, onde está a diferença que você paga na bomba?’’. Por fim, a Petrobras aponta que o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias (ICMS) cobrado pelos estados é o responsável pela alta.
A Procuradoria Geral do Estado da Bahia afirmou em nota que isso caracteriza “publicidade abusiva e que viola os princípios da transparência, confiança e boa-fé”. A assessoria de imprensa da Petrobras disse que vai “analisar o teor da ação e avaliar as medidas cabíveis”.
-
Tecnologia2 dias atrás
Já conhece o cavalo robô lançado por Elon Musk?
-
Tecnologia2 dias atrás
Proibidos! 5 aparelhos que nunca devem ser ligados na extensão elétrica
-
Criptomoedas2 dias atrás
24 anos de prisão: homem cai em armadilha do WhatsApp e mesmo assim é preso
-
Mundo2 dias atrás
Partiu? 5 países com o melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
-
Tecnologia2 dias atrás
Alerta de segurança: golpe de taxa de entrega faz novas vítimas no WhatsApp
-
Economia2 dias atrás
Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 e trazer desafios em 2025
-
Economia2 dias atrás
Alô, dona de casa! Saiba como garantir sua aposentadoria do INSS
-
Tecnologia2 dias atrás
Transforme seu celular Xiaomi com estas 6 configurações importantes