Etanol mais vantajoso que gasolina? Isso é a realidade NESTES dois estados brasileiros

Segundo dados fornecidos pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), na semana entre os dias 12 e 18 de março, o etanol se tornou mais vantajoso que a gasolina em dois estados brasileiros.

Enquanto o Amazonas e o Mato Grosso tiveram o etanol como melhor opção durante esse período, os outros estados continuaram com a gasolina como opção mais vantajosa. Dessa maneira, a situação desses é a mesma que a da semana anterior.

O resultado do levantamento da última semana mostrou que, na média dos postos de combustíveis em todo o país, o etanol está com paridade de 71,12% perante a gasolina. Por estar acima dos 70%, esse se torna desvantajoso.

Quando voltamos nosso olhar para os estados onde o etanol está mais vantajoso, podemos observar que a paridade está de 65,76% no Mato Grosso, enquanto no Amazonas está em 69,47%. Por estar abaixo de 70%, o etanol se torna mais vantajoso que a gasolina.

Porém, os executivos do setor acreditam que, mesmo com a paridade acima de 70%, o etanol pode vir a ser vantajoso, a depender do veículo que será abastecido.

Volta dos impostos

Algo muito discutido nos últimos meses era a volta dos impostos federais sobre a gasolina. Desde o dia 9 de março, esses impostos retornaram a incidir sobre o preço do combustível derivado de petróleo.

Em São Paulo, por exemplo, desde a volta dos impostos, os motoristas já puderam observar um aumento de R$ 0,50 na hora de abastecer o tanque.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia dito que o aumento para os consumidores finais, ou seja, nas bombas, seria de R$ 0,34. Isso porque o governo contava com a redução do valor cobrado pela Petrobras das distribuidoras, sendo esse de R$ 0,13.

Atualmente, no Brasil, o valor médio do litro de gasolina é de R$ 5,54, enquanto o de etanol é de R$ 3,94, e o diesel, R$ 5,90.

Vale ressaltar que a isenção de impostos cobrados sobre diesel, biodiesel, gás de cozinha e gás natural continuam vigentes até o dia 1º de janeiro do ano de 2024, diferentemente da gasolina e do etanol, que tiveram sua isenção prorrogada até o dia 28 de fevereiro, mas atualmente, as cobranças de impostos federais já retornaram.