Evite o consumo: saiba porquê reduzir o consumo de carnes processadas

Carne processada é qualquer carne que tenha sido alterada de forma a modificar seu sabor e aumentar o seu prazo de validade. Entre os métodos de processamento de carne mais comuns estão: a salmoura, cura, fermentação, fumagem ou o acréscimo de conservantes.

Como exemplo desses alimentos, podemos citar: o presunto, a salsicha, a linguiça, o bacon, o salame, a mortadela, o peito de peru e outros.

Desse modo, se os processados estão normalmente presentes na sua mesa, saiba que essa é uma prática que precisa ser reavaliada, já que o consumo desses alimentos em excesso e a longo prazo pode causar danos irreversíveis à saúde, entre eles, até mesmo, o desenvolvimento de alguns tipos de câncer.

A alimentação não é brincadeira e faz toda a diferença quando o assunto é viver com saúde e bem-estar. Sendo assim, fica ligado e conheça 3 razões para evitar o consumo de carne processada.

1. Apresentam alto teor de sódio

Embora seja um nutriente essencial para o bom funcionamento do corpo, o sódio, quando consumido em quantidades exageradas, tem uma relação direta com o aumento da pressão arterial e do risco de doenças cardiovasculares.

A maioria das carnes processadas apresenta alto teor de sódio, que varia de 1 g a 1,6 g por 100 gramas de produto. A ingestão diária recomendada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 2 g de sódio por dia.

2. Possuem nitrato na composição

O nitrito e/ou nitrato de sódio ou potássio é usado na indústria para melhorar a cor, aroma e sabor da carne, além de conservar o alimento.

Agências de saúde classificam os nitritos presentes nas carnes processadas como conservantes químicos que, em excesso, aumentam o risco de câncer e mutações genéticas.

A maioria dos processados, como bacon, salsicha, salame, presunto e alguns tipos de linguiça tem esses compostos em sua formulação.

3. Apresentam lipídeos

Produtos como bacon, linguiça, salsicha, mortadela, salame e hambúrguer industrializado têm quantidade considerável de lipídeos, podendo contribuir com até mais da metade da ingestão diária de gordura recomendada em apenas 100 gramas.

O excesso do nutriente pode resultar em obesidade, doenças cardiovasculares, renais, no fígado, câncer, entre outras. Além disso, o excesso do consumo aumenta os níveis do colesterol total e do LDL.