Economia
Existe o risco de faltar combustível no Brasil em novembro?
Entenda como funciona a política de preços adotada pela Petrobras e como ela impacta no preço final encontrado nas bombas pelos brasileiros.
Após a Petrobras confirmar que não conseguirá atender todas as demandas de fornecimento de combustíveis para o mês de novembro, muitas distribuidoras e agentes de mercado passaram se preocupar com a hipótese de um possível desabastecimento em postos de todo o Brasil.
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Como consequência disso, o aumento no preço da gasolina, por exemplo, gera uma situação alarmante para os brasileiros. Mas, afinal, existe o risco de desabastecimento? Segundo o economista e professor da Universidade Positivo (UP), Lucas Dezordi, caso ocorra o desabastecimento, ele deve acontecer de forma pontual, ao contrário de previsões que apontavam para uma escala geral.
Para o professor, a tendência é que as grandes distribuidoras passem a importar combustíveis, evitando assim que falte gasolina nos postos de abastecimento.
Política de preços da Petrobras faz combustíveis subirem
A política de preços adotada pela Petrobras desde 2017 é chamada de Preço de Paridade de Importação (PPI), cujo objetivo é maximizar a rentabilidade da empresa através da comercialização de combustíveis no Brasil, ao passo que permite manter um mercado competitivo funcionando.
Por outro lado, com a alta do dólar, as diferenças entre preço doméstico e internacional fizeram com que o valor encontrado na bomba subisse de maneira substancial. Diante disso, o Brasil acaba refém das importações, mesmo produzindo petróleo acima das suas necessidades.
Sendo assim, diante dessa defasagem em comparação aos valores no exterior, a Petrobras precisa de alguma forma equiparar os preços. Neste caso, a solução encontrada até o momento tem sido subir o preço da gasolina, fato que vem sendo acompanhado duramente pelos brasileiros.
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