Expointer chega ao fim com R$ 1,6 bilhão em faturamento

A 44ª edição da Expointer fez história! O evento, suspenso em 2020 por conta da pandemia, voltou a receber visitantes este ano. Segundo os organizadores, mais de 66 mil pessoas compareceram ao evento. E outras 56 mil pessoas acompanharam a feira pelas plataformas online. A transmissão vivo foi feita para 25 países. O resultado do modelo híbrido assumido? Um faturamento de R$ 1.6 bilhão.

O volume está abaixo do movimento na última edição, mas o balanço é positivo do ponto de vista dos organizadores, que tiveram que lidar com a limitação considerável de público circulando no local, em função dos protocolos de saúde.

O Pavilhão do Comércio gerou cerca de R$ 650 mil durante o evento. A venda de animais somou R$ 854,8 mil. O setor automobilístico somou receita de R$ 200,3 milhões. Já o setor de máquinas e implementos agrícolas viu seu volume de negócios chegar a R$ 1,42 bilhão. O Pavilhão da Agricultura Familiar faturou o equivalente a R$ 2,82 milhões. Os dados foram divulgados durante coletiva de imprensa no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Para o vice-governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, a edição da feira pode influenciar a realização de outros eventos. “Não tenho dúvida de que o que nós fizemos aqui, observando todos os protocolos sanitários, servirá de exemplo para grandes eventos”, disse.

A Expointer fez a testagem prévia de todos os trabalhadores e expositores, o que também foi requisito para a entrada no parque. Cem lavatórios foram espalhados pelo parque com sabonete líquido e álcool gel. Também foram realizadas rondas pelas vias internas do local, alertando sobre os protocolos. Ainda, a entrada de visitantes era monitorada e limitada. A catraca dos pavilhões bloqueava automaticamente quando o limite de pessoas era atingido.

Para Leonardo Lamachia, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Febrac), “a Expointer deixa um grande legado, que é o alinhamento entre as entidades e o Governo do Estado”.