Ações, Units e ETF's
Fed ‘estável’; precatórios em votação e alta de combustíveis pautam terça do Ibovespa
Permanência de Powell na presidência do BC ianque; futuro fiscal do país e audiência no Senado turbinam cotações
Com os índices futuros operando em leve queda na manhã dessa terça (23), o mercado reflete o ‘alívio’ do mercado com a ‘recondução’, confirmada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, de Jerome Powell à frente do Federal Reserve (Fed) – banco central estadunidense – o que significa preservar a política monetária atual, marcada pelo gradualismo na retirada dos estímulos financeiros bilionários mensais à economia ianque, antes fragilizada pela pandemia. Dessa forma, a expectativa é de que uma elevação consistente dos juros ocorra somente no ano que vem.
Dúvidas permanecem – Mesmo assim, a sensibilidade do mercado foi testada ontem (22), quando os títulos do Tesouro dos EUA, com vencimento em dez anos, subiram 0,09 ponto percentual, chegando a 1,62%, o que reforça as dúvidas quanto à recuperação firme da economia estadunidense, a maior do mundo. Refletindo esse questionamento, os índices locais tiveram desempenhos variados na véspera, em que o S&P recuou 0,32%; o Nasdaq caiu 1,26%, enquanto o Dow Jones ganhou 17 pontos. Ao longo do dia, Best Buy, Abercrombie & Fitch, Gap, HP e Dell Technologies exibem seus resultados.
Supremo alivia – E por falar de alívio, o mercado tupiniquim também reflete a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de garantir a ampliação do programa de renda mínima (leia-se, Auxílio ‘pleito’ Brasil), como quer o Planalto, de forma a evitar as limitações da lei eleitoral, que veda aumentos desse tipo, a partir de 1º de janeiro próximo. Assim, o benefício priorizaria aqueles brasileiros em situação de pobreza ou de extrema pobreza, para quem seriam garantidos, R$ 178 e R$ 89, respectivamente.
Espaço adicional – Dessa forma, estaria aberto o caminho para a votação hoje (23) da PEC dos Precatórios, por parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em que pese o tombo do Ibovespa na véspera (22), por conta das declarações do secretário especial do Ministério da Economia, Esteves Colnago, de que a respectiva PEC poderia abrir espaço orçamentário adicional de R$ 106,1 bilhões, a reboque (que ironia!) do avanço do IPCA a 10,2%, este ano, o que poderia permitir uma ‘sobra’ de R$ 14,5 bilhões para o Executivo.
‘Pedra’ no caminho – No entanto, o avanço da PEC tem outro empecilho no caminho, uma vez que o relator da Medida Provisória que cria o Auxílio Brasil, deputado Marcelo Aro (PP-MG), afirmou que pretende ‘contrariar’ o que dispõe o decreto federal da matéria, que reajusta abaixo da inflação o valor do benefício, o que pode trazer maior impacto orçamentário, além de contar com a oposição ferrenha de Guedes. A previsão é de que o relatório de Aro seja votado hoje (23) ou amanhã (24), pois sua validade expira em 7 de dezembro próximo.
Alta dos combustíveis – Também na agenda brasilis, o presidente da Petrobras, general da reserva Joaquim Silva e Luna, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), para discussão dos sucessivos aumentos dos combustíveis pela estatal. Mais tarde, é a vez do ministro ‘offshore’ da Economia, Paulo Guedes, e seu colega das Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, com a mesma finalidade. À tarde, a Receita divulga dados mais recentes sobre a arrecadação federal.
Stoxx 600 cai – Na Europa, o índice Stoxx 600 – composto pelas ações de 600 empresas dos principais setores de 17 países europeus – recuava 1,5%, em meio ao surto da covid-19 na Alemanha e na Áustria, que levantou lockdown para evitar que a doença se alastre. Já na Ásia, as bolsas asiáticas apresentaram resultados variados entre si.
Bitcon volátil – No mundo cripto, na sessão dessa terça (23), a realização de lucros de investidores em Bitcoin trouxe maior volatilidade a esse mercado, em contraponto a outro ativo, o metaverso, que registrou maior demanda e valorização.
Petróleo recua – Na área das commodities, os preços do petróleo recuam, após os EUA, Japão e Índia anunciarem a liberação de suas reservas do produto, tendo em vista conter a elevação de sua cotação internacional. O minério de ferro, por sua vez, dispara no mercado futuro.
Principais indicadores
Estados Unidos
Dow Jones Futuro (EUA), +0,06%
S&P 500 Futuro (EUA), -0,04%
Nasdaq Futuro (EUA), -0,23%
Europa
FTSE 100 (Reino Unido), -0,23%
Dax (Alemanha), -0,84%
CAC 40 (França), -0,47%
FTSE MIB (Itália), -1,2%
Ásia
Nikkei (Japão), +0,09% (fechado)
Shanghai SE (China), +0,2% (fechado)
Hang Seng Index (Hong Kong), -1,2% (fechado)
Kospi (Coreia do Sul), -0,53% (fechado)
Commodities
Petróleo WTI, -1,26%, a US$ 75,78 o barril
Petróleo Brent, -0,93%, a US$ 78,96 o barril
Minério de ferro, +7,81%, a 587 iuanes, o equivalente a US$ 91,9 (Bolsa de Dalian, na China)
Criptomoedas
Bitcoin, -2,4% a US$ 56.266,76.
-
Tecnologia2 dias atrás
Já conhece o cavalo robô lançado por Elon Musk?
-
Criptomoedas2 dias atrás
24 anos de prisão: homem cai em armadilha do WhatsApp e mesmo assim é preso
-
Mundo2 dias atrás
Partiu? 5 países com o melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho
-
Economia2 dias atrás
Salário mínimo pode chegar a R$ 1.524 e trazer desafios em 2025
-
Tecnologia2 dias atrás
Alerta de segurança: golpe de taxa de entrega faz novas vítimas no WhatsApp
-
Economia2 dias atrás
Alô, dona de casa! Saiba como garantir sua aposentadoria do INSS
-
Economia2 dias atrás
Empreendedores que abrem CNPJ perdem o Bolsa Família? Veja regras
-
Tecnologia2 dias atrás
Transforme seu celular Xiaomi com estas 6 configurações importantes