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Saúde

Ficar doente nos EUA é um golpe no orçamento: custos médicos têm surpreendido turistas

Consultas chegam a custar mais de R$ 2.500; saiba como evitar prejuízos.

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Viajar para os Estados Unidos é um sonho para muitos brasileiros, mas um imprevisto de saúde pode transformar a experiência em um pesadelo financeiro. Com um sistema de saúde predominantemente privado, o país é conhecido por ter um dos custos médicos mais altos do mundo.

A situação se complica ainda mais para estrangeiros que, desavisados ou sem cobertura adequada, precisam de atendimento. Em muitos casos, os gastos com consultas, exames e medicamentos ultrapassam – e muito – o valor da própria passagem aérea.

Quanto custa uma consulta médica nos Estados Unidos?

Uma simples consulta médica nos EUA custa, em média, 300 dólares (cerca de R$ 1.850), dependendo da região e do profissional. Se o atendimento for realizado por um especialista, o valor pode facilmente ultrapassar os 500 dólares (R$ 3.000). E não para por aí.

Tratamentos mais complexos, internações ou exames de imagem podem elevar os custos para milhares de dólares, um cenário que afeta diretamente o orçamento do viajante.

Segundo dados do portal Skyscanner, no mês de novembro, o valor da passagem aérea de ida e volta entre o Brasil e os Estados Unidos foi de aproximadamente R$ 2.139.

A comparação é clara: adoecer no país pode custar até duas ou três vezes mais do que o investimento no bilhete aéreo. Uma simples febre ou torção pode se transformar em uma conta hospitalar assustadora.

O cenário é ainda mais preocupante quando se considera a gravidade do atendimento necessário. Em casos de emergência, por exemplo, a conta de uma internação pode atingir valores astronômicos.

De acordo com o Health Care Cost Institute, um dia em um hospital nos Estados Unidos pode custar, em média, 2.600 dólares (aproximadamente R$ 16.000).

Para turistas sem um plano de saúde internacional ou cobertura específica, esses valores são pagos integralmente do próprio bolso.

Seguro-viagem é um investimento que faz a diferença

Diante dos riscos, a contratação de um seguro-viagem torna-se uma escolha indispensável para quem planeja visitar os Estados Unidos. Mais do que um gasto extra, o seguro é uma medida de proteção que evita dores de cabeça – e no bolso – em situações inesperadas.

Entre as principais vantagens do seguro-viagem estão:

  • Cobertura de despesas médicas e hospitalares: desde atendimentos simples até emergências mais complexas.
  • Assistência odontológica: para problemas pontuais durante a viagem.
  • Reembolso de medicamentos: garantindo que os custos com remédios necessários sejam cobertos.
  • Atendimento em português: facilitando a comunicação em um momento delicado.

Além disso, o seguro-viagem pode incluir assistência em casos de extravio de bagagem, cancelamento de voos e outros imprevistos comuns.

Diante dos valores exorbitantes da saúde nos Estados Unidos, é difícil ignorar a importância de um seguro. Com preços acessíveis – que variam de acordo com a duração da viagem e a cobertura escolhida – ele se apresenta como um investimento essencial para garantir tranquilidade durante a estadia.

*Com informações de Terra.

Estudante de jornalismo, no segundo semestre. Trabalhei como redator na Velvet durante três anos.

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