Fies Social: uma oportunidade única para estudantes de baixa renda alcançarem seus sonhos

Poder cursar o ensino superior é o sonho de muitos jovens brasileiros, mas, infelizmente, não são todos que podem pagar as mensalidades de uma instituição privada. Dependendo do curso escolhido, as mensalidades podem ser bastante caras.

Recentemente, o MEC (Ministério da Educação) efetuou a regulamentação do Fies Social, uma iniciativa que visa garantir, no mínimo, metade das vagas do Fundo de Financiamento Estudantil para pessoas de baixa renda.

Com isso, o estudante poderá conseguir um percentual de 100% de financiamento de diversos cursos oferecidos por uma universidade, ou seja, ele poderá estudar sem ter que desembolsar um centavo sequer.

Segundo o referido órgão, esse número de vagas se destinará a candidatos com inscrição do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) que possuam renda familiar de até meio salário mínimo por membro (R$ 706).

Como funcionam as vagas reservadas

Antes de mais nada, é importante lembrar que o Fies trata-se de uma política de cunho público, instituída pelo poder público federal, para financiar os estudos de jovens que aderiram ao programa e foram avaliados positivamente pelo Sinaes (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior).

O valor do curso selecionado precisa ser obrigatoriamente de até R$ 60 mil ao ano para medicina e, no máximo, R$ 42,9 mil para outras áreas de interesse.

Para obter esse benefício, a parte interessada deve prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e tirar notas iguais ou maiores a 450 pontos, além de não zerar a redação.

“As informações prestadas pelo estudante na inscrição ao processo seletivo do Fies poderão ser verificadas em bases de dados governamentais”, informou o MEC.

Indivíduos autodeclarados pretos, indígenas, pardos e quilombolas, ou pessoas com deficiência, possuem vagas reservadas por lei nesta iniciativa. A porcentagem é calculada com base na proporção desses grupos no estado onde a faculdade se localiza, segundo informações do IBGE.

Agora, caso as ofertas não sejam devidamente preenchidas, os lugares que sobraram são abertos para a ampla concorrência, ou seja, qualquer aluno que não atenda aos critérios acima pode tentar preenchê-los!