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Fintech alemã N26 desembarca no Brasil e quer bater de frente com o Nubank

anco digital se considera uma plataforma de educação financeira e promete lança a “segunda geração de fintechs” no país.

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O banco digital alemão N26 finalmente vai estrear no Brasil após cerca de dois anos de espera. A empresa desembarca sob a promessa de lançar a “segunda geração de fintechs” no país, embora seus serviços sejam similares ao de rivais como Nubank e Inter.

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De acordo com o diretor geral da empresa no Brasil, Eduardo Prota, as empresas dessa segunda geração vão ajudar os consumidores a gerir melhor seu dinheiro.

“Queremos resolver o problema do brasileiro. O acesso aos produtos ficou mais fácil, mas o aconselhamento segue difícil. É como se você fosse a uma farmácia e começasse a ter que buscar remédios sem conhecimento”, diz.

Diferenciais

Prota antecipa que o banco digital quer importar novas ferramentas e cita o “Spaces”, recurso que permite a criação de contas compartilhadas. Ele exemplifica a ferramenta: em um churrasco, basta um usuário criar uma subconta e inserir os amigos para todos tenham acesso aos gastos da festa, ao valor arrecadado e à divisão dos custos entre os convidados.

O N26 ainda aposta em serviços já consagrados, como cashback e antecipação de salário em dois dias. Todos os demais recursos de uma conta digital também estão incluídos, e o banco planeja disponibilizar uma plataforma de investimentos.

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Para oferecer esses serviços exclusivos, a instituição vai adotar o modelo “freemium”. Isso significa que quem quiser utilizar certas ferramentas específicas terá que pagar um pouco mais por isso. Prota afirma que os valores não são exatos, mas chegam até € 20 por mês.

“A briga das soluções financeiras digitais está muito no começo e com o seu modelo, o N26 tende a pegar um cliente um pouco mais sofisticado do que outros bancos como o Nubank”, avalia o professor de empreendedorismo do Insper, Marcelo Nakagawa.

Jornalista graduada pela Universidade Federal de Goiás (UFG), integra o time VS3 Digital desde 2016. Apaixonada por redação jornalística, também atuou em projetos audiovisuais durante seu intercâmbio no Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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