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Economia

FMI considera cenário econômico global “um pouco menos sombrio” do que o esperado

China e outras grandes economias têm registrado resultados superiores ao esperado, disse o porta-voz do FMI.

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Uma autoridade do Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quinta-feira que a expectativa econômica global não é tão sombria quando previsto há três meses atrás, e apontou que a China e outras grandes economias têm registrado resultados superiores ao esperado.

Contudo, Gerry Rice, porta-voz do FMI, disse que o cenário global geral continua desafiador em decorrência da pandemia de coronavírus e de seu efeito sobre diversos setores da economia.

Ele disse ainda que a situação permanece “precária” em muitos países em desenvolvimento e mercados emergentes, com excessão da China, disse ele, o que gera preocupações com o aumento dos níveis da dívida.

O FMI vai publicar seu mais recente relatório Perspectivas Econômicas Globais em 13 de outubro. O Fundo reduziu ainda mais suas previsões para a produção global de 2020 em julho, indicando que a economia mundial terá queda de 4,9%, frente a recuo de 3,0% previsto em abril.

Sem apresentar novos números, Rice disse que dados recentes da China e de outras economias avançadas foram melhores do que o esperado.

“Dados recentes sugerem que as perspectivas podem ser um pouco menos terríveis do que no momento da atualização das últimas perspectivas econômicas em 24 de junho, com partes da economia global começando a virar a esquina”, garantiu.

Ainda segundo ele, também há sinais de que o comércio global está iniciando lentamente uma recuperação após o fim dos lockdowns que visavam conter a propagação do vírus.

“Mas eu gostaria de enfatizar que não estamos fora de perigo e as perspectivas continuam muito desafiadoras, especialmente para muitos mercados emergentes e países em desenvolvimento, exceto a China”, disse Rice.

Vários desses países enfrentaram uma sensibilidade contínua na demanda doméstica, queda na demanda de exportação, redução das remessas e baixas no turismo, acrescentou.

Em referência às metas estabelecidas pelas Nações Unidas há cinco anos para acabar com a pobreza e a desigualdade, ele se mostrou preocupado. “Com esses fatores em conjunto, estamos muito preocupados com a possibilidade de esta crise reverter os ganhos na redução da pobreza que foram feitos nos últimos anos e o progresso que foi feito em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”.

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