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Fracassos memoráveis: Relembre 3 produtos que não cumpriram o que prometiam
O objetivo da propaganda é divulgar produtos e serviços de modo a torná-los mais atraentes para o público. Mas existem situações em que a publicidade exagera demais. Confira alguns casos de itens que nem de longe atenderam as expectativas.
A propaganda é a alma do negócio, como diz o famoso ditado popular, mas existem aquelas empresas que levam essa máxima até os limites do absurdo, gerando expectativas que os seus produtos muito raramente atendem.
Atualmente, o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) é quem fiscaliza as propagandas e demais materiais publicitários que veiculam no Brasil. Caso alguma empresa se exceda ou cometa alguma infração, o órgão a notifica e pede a retirada do material das mídias sociais.
Agora, nem sempre as coisas foram tão organizadas assim, ainda mais se tratando de produtos mais antigos, oriundos dos anos 80/90. Inclusive, essas décadas icônicas nos renderam muitas “pérolas” lembradas com bom humor.
O que fazer ao se deparar com uma propaganda enganosa?
Segundo com o artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), caso uma publicidade induza o consumidor ao erro, mesmo que acidentalmente, ela é considerada enganosa. Resumindo, qualquer informação falsa que passe uma ideia que difere da realidade do produto.
Nesses casos, o cidadão pode ir atrás do ofertante do serviço para exigir providências ou reembolso financeiro. Conforme o artigo 35 da mesma lei, o consumidor lesado pode escolher entre as seguintes alternativas abaixo.
A obrigação de cumprir à risca o que foi ofertado; o fornecimento de outro produto ou serviço equivalente, ou a rescisão do contrato e a devolução do dinheiro pago, acrescido de indenização.
Agora, se o vendedor não responder ou der retorno negativo, a queixa deve registrada junto ao Procon da sua cidade. Se ainda assim a situação não se resolver, o caso pode ser levado até a Justiça através do Juizado Especial Cível (JEC).
Então, agora que você já conhece um pouco mais dos seus direitos, vamos relembrar de alguns itens que prometeram muito, mas foram verdadeiros fracassos de vendas, devido a sua ineficácia. Veja a seguir:
1. Google Glass
Até o começo dos anos 2000 os celulares se pareciam com tijolos, tanto que eram popularmente conhecidos como “tijolões” pelas pessoas. É claro que a tecnologia evoluiu e hoje temos modelos muito mais práticos, mas há um tempo a Google jurava que óculos avançados seriam o futuro desta evolução.
O Google Glass foi uma verdadeira febre quando lançou, pois era um verdadeiro painel multimídia diante dos olhos. Com ele o usuário podia navegar na internet, atender ligações, gravar vídeos e muito mais.
A ideia era bem futurista, mas, na prática, o aparelho possuía muitos problemas de desempenho, que mais atrapalhavam do que facilitavam a vida do consumidor. Além disso, o visual “peculiar” também não agradou aos mais preocupados com a estética.
2. Gilbert U-238 Atomic Energy Lab
O que era para ser um brinquedo educacional e divertido, acabou se tornando uma verdadeira bomba (quase no sentindo literal da palavra).
O Gilbert U-238 Atomic Energy Lab foi criado com a ideia de fazer as crianças se interessarem pela ciência, mais especificamente focando na química. A intenção até que era válida, se não fosse que o brinquedo vinha com Urânio!
Exatamente, os criadores do item resolveram anexar um componente radioativo altamente instável em um brinquedo infantil. Além disso, na lista de ferramentas também haviam medidores de radioatividade, algo bastante sofisticado para a época.
Após as polêmicas iniciais, a empresa criadora reformulou o laboratório e substituiu a fonte radioativa por minerais de baixa periculosidade, mas nem isso adiantou muito. No fim, o medo já havia prejudicado a imagem do objeto.
3. Betamax
Neste caso em específico a qualidade do item até que era boa, ele apenas foi lançado um pouco a frente do seu tempo.
A ideia era oferecer uma maneira inovadora de gravar conteúdos com maior qualidade, mas não demorou muito para que o Betamax fosse desbancado por uma versão concorrente, o VHS.
Esse último oferecia mais vantagens ao consumidor, era mais fácil de ser usado, tinha um preço mais baixo e acabou impedindo que o produto fizesse sucesso no mercado.
Se fôssemos fazer uma lista contendo TODOS os produtos que continham propaganda enganosa e não cumpriam o prometido, faltariam therabytes para armazenar tanto texto. Os nomes citados aqui foram apenas alguns exemplos.
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