Economia
Fraude no INSS: quando os descontos indevidos serão devolvidos?
No último dia 23 de abril, um esquema fraudulento envolvendo o alto escalão do INSS veio à tona.
O Brasil foi surpreendido por uma operação significativa no último dia 23 de abril, realizada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU). O alvo era um esquema criminoso envolvendo descontos fraudulentos em aposentadorias e pensões, dirigido por entidades conveniadas ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A repercussão da ação resultou em mudanças de alto escalão no INSS. Alessandro Stefanutto, presidente da instituição, foi afastado e posteriormente demitido. O Ministério da Previdência Social agiu rapidamente para definir um cronograma para o ressarcimento aos afetados.
De acordo com informações preliminares, havia uma quadrilha implantada no INSS para desviar dinheiro de aposentadorias por meio de descontos indevidos em benefícios previdenciários. Estima-se que R$ 6 bilhões tenham sido desviados ao longo dos últimos anos.
Reembolso aos beneficiários do INSS afetados
Frente a essas acusações, o governo anunciou que os valores descontados indevidamente no mês de abril serão devolvidos aos beneficiários já em maio.
Contudo, os casos anteriores, referentes a descontos até março, ainda estão sob análise minuciosa e, por enquanto, não têm data definida para reembolso.
Medidas preventivas
Como resposta ao escândalo, foram suspensos temporariamente os acordos que permitiam descontos diretos das mensalidades nos benefícios do INSS.
Essa ação visa garantir a proteção dos beneficiários, evitando que pedidos de cancelamento precisem ser feitos individualmente.
Mais detalhes dessa operação policial
Durante a operação, foram emitidos 211 mandados de busca e apreensão. Bens no valor total de R$ 1 bilhão foram bloqueados.
A ação abrangeu 13 estados e o Distrito Federal, revelando a amplitude do esquema. Dentre as 41 entidades conveniadas ao INSS, 11 foram citadas diretamente na investigação.
Os criminosos envolvidos na fraude são acusados, entre outras coisas, de:
- Acesso indevido a dados sigilosos de beneficiários;
- Uso de assinaturas falsificadas;
- Uso de documentos adulterados para simular filiações.
A legislação prevê a possibilidade de descontos sindicais e de outras espécies, mas exclusivamente com a autorização do beneficiário. A investigação revelou que o esquema ignorava essa premissa legal básica, prejudicando milhares de aposentados e pensionistas com descontos indevidos.
Entes do governo afirmam que o trabalho para restabelecer a confiança dos cidadãos no sistema previdenciário segue firme. Além disso, os beneficiários devem manter-se atentos a novidades sobre prazos de ressarcimento e valores a serem devolvidos.

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