Empresas
Fundo Phoenix compra Emae de SP por R$ 1 bi em leilão na B3
Companhia adquirida atua em energia.
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), última estatal de energia do estado de São Paulo, foi adquirida pela empresa Phoenix Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia no dia 19. A adquirente ofereceu R$ 70,65 por ação, representando um ágio de 33,68% sobre o valor mínimo inicial estabelecido pelo governo, que era de R$ 52,85 por ação.
A Phoenix adquiriu toda a participação do estado na Emae, totalizando 14,7 milhões de ações, em uma transação que alcançou mais de R$ 1 bilhão. O leilão ocorreu na sede da B3, em São Paulo, marcando a primeira privatização do governo Tarcísio de Freitas.
Três empresas competiram pela Emae: além da Phoenix, a EDF Brasil Holding e a Matrix Energy Participações. Após os lances iniciais, o leilão prosseguiu com propostas em viva-voz, resultando em uma acirrada disputa entre a Phoenix e a EDF, com um total de 53 propostas em viva-voz, culminando na vitória da Phoenix.
Emae
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, elogiou o resultado do leilão, destacando que o ágio superou as expectativas. Marcio Rea, diretor-presidente da Emae, expressou sua satisfação em participar do processo de privatização, enfatizando que a empresa não possui passivos financeiros e possui grandes projetos de geração de energia, contribuindo para o desenvolvimento do estado de São Paulo.
A Emae, empresa de economia mista, tinha sua composição acionária dividida entre o governo de São Paulo, a Companhia Metropolitana de São Paulo (Metrô), a Eletrobras e outros acionistas minoritários.
O leilão foi realizado na modalidade de venda em lote único, com oferta de 14,7 milhões de ações da empresa. A Emae opera usinas hidrelétricas em São Paulo, Salto, Cubatão e Pirapora do Bom Jesus, gerando energia suficiente para abastecer uma média de 825 mil residências na Grande São Paulo. Além disso, a empresa controla os níveis dos rios Tietê e Pinheiros, auxiliando na prevenção de alagamentos, e opera o serviço de travessia de balsas na Represa Billings.
O governo de São Paulo planeja privatizar outras empresas do estado e atrair investimentos em diversos setores, mantendo o compromisso de oferecer serviços de qualidade à população.
(Com Agência Brasil).
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