Saúde
Furinhos no queijo: por que acontecem e como identificar se são bons ou ruins?
Os furinhos podem tanto ser um sinal da qualidade e característica do queijo quanto indicar problemas na sua produção. Saiba como diferenciar.
Os queijos são parte essencial da nossa dieta e, para muitos, uma paixão gastronômica. Entre os muitos mistérios e curiosidades que cercam esses alimentos, os furinhos presentes em alguns deles geram bastante discussão.
Você já parou para se perguntar por que alguns queijos têm esses furinhos, também conhecidos como olhaduras? Pois bem, eles podem tanto ser um sinal da qualidade e característica do queijo quanto indicar problemas na sua produção.
Os furinhos são sempre bons?
Não necessariamente. Os queijos podem apresentar essas olhaduras por diversos motivos. Em muitos casos, elas são totalmente desejáveis e até esperadas, dependendo do tipo de queijo.
Por exemplo, a presença de microrganismos específicos no queijo pode levar à produção de dióxido de carbono (CO2), criando essas olhaduras características. Queijos como Gruyère e Emmental são famosos por suas olhaduras, que são resultado da ação de bactérias propiônicas.
Além disso, alguns queijos têm olhaduras que refletem o ambiente onde são produzidos, trazendo sabores únicos que não podem ser replicados em outros locais. Também existem as olhaduras mecânicas, formadas durante a prensagem da massa do queijo, que podem ou não ser consideradas defeitos, dependendo do tipo de queijo.
Mas e as olhaduras ruins?
As olhaduras indesejáveis geralmente indicam problemas na produção do queijo, como contaminação por microrganismos prejudiciais. Essa contaminação pode ocorrer em várias etapas da produção, desde a ordenha até o armazenamento, especialmente se a higiene não for rigorosa.
Esses furinhos indesejados podem ser causados por bactérias como Escherichia coli e Clostridium, que, além de estragar o aspecto do queijo, podem trazer riscos à saúde.
O que fazer?
Como não dá para fazermos testes microbiológicos em casa antes de comer um pedaço de queijo, a melhor saída é sempre optar por produtos certificados e fiscalizados. Olhar os selos de inspeção, como SIF, SIE, SIM e do Mapa, pode evitar muita dor de cabeça. E claro, manter o consumo dentro do prazo de validade e o armazenamento correto são práticas essenciais.
Apesar de essa bactéria existir naturalmente no intestino, se ela for consumida em altas concentrações em água ou alimentos contaminados, pode causar dores abdominais, diarreias e disenterias, com risco de agravamento”, explica a especialista da PROTESTE, Mylla Moura, ressaltando a importância de estar atento à qualidade do queijo que consumimos.
Com informações do portal Minha Saúde.

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