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Economia

Gasolina mais cara da história do país: Veja o que faz o preço do combustível disparar

Soma de todos os aumentos do combustível no decorrer de 2021 chega a quase 28%; saiba o que influencia na escalada das bombas.

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Encher o tanque no Brasil virou coisa rara. Isso porque o preço médio do litro da gasolina comum no país chegou a R$ 5,955 na última semana, sendo encontrado acima de R$ 7 em postos do Rio de Janeiro, Acre e Rio Grande do Sul. O levantamento foi feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 15 e 21 de agosto.

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A soma de todos os aumentos no preço da gasolina no decorrer de 2021 chega a quase 28%. Um dos principais fatores é a atual cotação do petróleo no mercado internacional. O custo do barril do tipo Brent aumentou quase 40% em comparação ao início do ano. O produto, negociado em Londres, é utilizado pela Petrobras durante o cálculo de preço.

Sendo assim, a estatal, que fornece o combustível para as distribuidoras, mede o custo nas refinarias com base na cotação do petróleo e na taxa de câmbio, visto que a commodity é cotada em dólar. Neste caso, a valorização da moeda norte-americana, que já acumula uma escalada de 1,55% em 2021, também contribuiu para o aumento da gasolina.

Veja a tabela de aumentos do combustível abaixo:

Outros fatores que colaboram para os aumentos é o preço do etanol que, além de ser vendido como combustível nos postos, sua versão em anidro é misturada à gasolina comum. A alta no hidratado chegou a 5,18% no último levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP).

Por fim, o preço da gasolina, para chegar no posto de combustível, é composto da seguinte forma: preço do produtor da gasolina (35,6%), que é a Petrobras; preço do etanol anidro (14,8%); tributos federais como Cide, PIS/Pasep e Cofins (12,6%); tributos estaduais, neste caso o ICMS (28,1%); além da margem de distribuição e revenda (9%).

Vale lembrar que os percentuais podem mudar conforme o período e o estado de comercialização. Além disso, neste momento, não há margem de redução nos custos, o que pode impulsionar o aumento na gasolina no decorrer dos próximos meses.

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