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Economia

Gasolina pode ficar mais barata nos próximos meses?

Discussão sobre o valor do combustível envolve a política de preços adotada pela Petrobras, a alta do dólar e o ICMS dos estados.

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A alta no preço da gasolina tem sido pauta para muitas discussões nos últimos meses. Apesar disso, o valor cobrado pelo litro do combustível é questão antiga, e está ligada a fatores sociais, políticos e econômicos.

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O atual regime de preços adotado pela Petrobras, responsável por comandar praticamente toda a produção de de combustíveis fósseis no Brasil, é um dos pontos chaves para os aumentos.

Isso porque, desde a entrada de Michel Temer no comando do país, a empresa passou a atrelar o preço dos seus produtos a valores praticados internacionalmente.

Se isso garante uma operação mais saudável e sem prejuízos para empresa, por outro lado, com as constantes altas do dólar, a população acaba pagando o valor final sem qualquer amortecimento.

Gasolina vai ficar mais barata nos próximos meses?

A resposta é não. Especialistas em economia afirmam que, com o recorrente processo de variação do custo do barril do petróleo internacional, associado à alta do preço das commodities e à política de Paridade de Preços de Importação (PPI) da Petrobras, a elevação do litro do combustível seguirá em alta até o final do ano.

“Não imagino que esteja muito diferente de onde está hoje [o preço dos combustíveis]. Com as políticas novas dos EUA sobre combustíveis, a oferta de petróleo foi reduzida num momento em que a demanda aumenta com menores restrições por conta da pandemia”, explica Heloisa Cruz, CFA, gestora do Stoxos FIA em entrevista para o portal Quatro Rodas.

Uma das alternativas frequentemente debatidas por especialistas envolve a redução ou a isenção total do ICMS aplicado pelos estados.

Enquanto alguns dizem que isso pode melhorar a oferta de preços, afirmando que abater 75% do tributo pode ajudar na conta final do consumidor, outros declaram que a medida pode ter impacto apenas em um curto espaço de tempo, sem se sustentar diante das variáveis do mercado econômico, como a alta do dólar para a gasolina e as secas, no caso do etanol.

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