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Genial inicia cobertura do setor de shoppings com perspectiva Neutra

A preferência da corretora vai para a Aliansce Sonae.

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Genial inicia cobertura do setor de shoppings com perspectiva Neutra

A Genial Investimentos iniciou a cobertura do setor de shoppings com perspectiva Neutra, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, a preferência da corretora vai para a Aliansce Sonae. Com um valuation atrativo de 11,2x P/FFO 2022E, a companhia se posiciona como um excelente escolha dentro do setor: boa e barata.

“Nossa preferência se dá pela boa e rápida recuperação apresentada no final da primeira e segunda onda do Covid-19, pela boa estrutura de capital que a companhia apresenta e pelas boas oportunidades de crescimento via aquisições, melhoria de margens e da taxa de ocupação dos seus shoppings”, destacou.

Genial: setor de shoppings

A Genial diz iniciar a cobertura do setor de shoppings com uma perspectiva neutra no longo prazo em vista das incertezas quanto ao crescimento do varejo digital no Brasil.

Também por conta de uma perspectiva ligeiramente positiva no curto prazo, de olho na retomada das atividades comerciais no final de 2021.

“Vale ressaltar que, exceto durante eventos apocalípticos como guerras e pandemias, a receita do setor é altamente previsível e suas margens EBITDA e líquida são bem atrativas. Notamos também a correlação forte do setor com o cenário macroeconômico”, destacou.

Curto prazo

A corretora diz enxergar, no curto prazo, o setor apresentando forte recuperação com a reabertura das lojas e fim das restrições, com números superiores aos patamares pré-pandemia.

“Em 2020, durante os trimestres mais duros da pandemia vimos grandes perdas nos aluguéis e efeitos significativos de ajustes contábeis de linearização da receita que ajudaram a segurar o lucro das empresas, mas não a segurar o preço das ações”, ressaltou.

E disse mais: “esses efeitos de linearização irão impactar negativamente o lucro de forma mais significativa em 2022 e 2023, mas vale lembrar que são apenas efeitos contábeis e não impactos reais na operação das empresas.”

Apesar do cenário econômico adverso para 2022, com aumento das taxas de juros e nível elevado de desemprego, a Genial diz acreditar que a demanda represada pela pandemia terá um efeito mais positivo mais forte, e teremos bons resultados das companhias do setor.

“Acreditamos também que as redes sairão da pandemia de forma mais resilientes e mais bem preparadas para cenários estressados e eventos inesperados”, frisou.

Médio-longo prazo

Conforme a corretora, no médio-longo prazo, a situação é mais complicada. O setor de varejo como um todo tem crescido fortemente em sua forma digital, roubando espaço do varejo físico.

“Também vemos grandes nomes do varejo internacional penetrando no mercado brasileiro, como por exemplo a americana Amazon e a chinesa Shopee. Com isso surge uma grande competição na qual os shoppings, querendo ou não, estão indiretamente envolvidos. Para conseguir alugar seus espaços, as redes precisam provar aos lojistas que o investimento em estabelecimentos físicos vale a pena. Uma das formas que estamos vendo para resolver o problema é a aquisição de plataformas digitais e de logísticas, fazendo surgir os conceitos de plataformas Figital (aglutinação das palavras Físico + Digital) e de Mall-as-a-Hub. Dessa forma, um lojista pode se aproveitar tanto da estrutura física como da digital e logística ao assinar um contrato com o shopping. Na nossa visão, os shoppings não terão problema de se reinventar e garantir a retenção dos lojistas”, destacou.

E complementou: “vemos grande espaço para crescimento inorgânico (por meio de aquisições) no setor, em vista da extrema fragmentação do mesmo, com um market share combinado menor do que 17% para as quatro empresas analisadas neste relatório. Além disso, a Multiplan, Iguatemi, BRMalls e Aliansce Sonae têm espaço para crescimento por meio de aumento na participação dentro de seus próprios shoppings. Em 2021, a participação delas estava entre 65% (BRMalls) e 81% (Multiplan). Outras alternativas para crescimento são a expansão de shoppings já existentes e melhoria das operações.”

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