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Economia

Geração Z: entre o eu e o nós – o individualismo em foco

Descubra como o comportamento individualista da Geração Z, evidenciado em programas como o Big Brother Brasil, está relacionado à exposição digital.

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O universo do “Big Brother Brasil” mais uma vez coloca em evidência aspectos interessantes da sociedade, e, nesta edição, chama a atenção para os comportamentos da Geração Z.

Entre polêmicas e conflitos, observamos sinais de um individualismo marcante, em que alguns participantes demonstram a crença de que o mundo gira em torno deles mesmos.

Exposição digital e comportamento na casa

Episódios como a briga entre Alane Dias e Fernanda Bande revelam aspectos intrigantes do comportamento da Geração Z.

A falta de consideração pelos próprios atos, críticas contraditórias e manipulações evidenciam um foco excessivo no eu. Esses padrões de comportamento, embora ocorram em um ambiente específico, podem refletir características mais amplas da geração.

Em entrevista recente, a tiktoker Vanessa Lopes destacou a intensidade da geração Z. Sua experiência no programa revelou comportamentos confusos, associados a um quadro psicótico agudo.

A pressão social online, combinada com a necessidade de validação virtual, pode ser um catalisador para desafios psicológicos, resultando em episódios como esse.

Influência da exposição digital na autoimagem

Especialistas destacam a exposição constante à tecnologia e às redes sociais como fatores que podem moldar a percepção individualista da Geração Z. A busca incessante por validação online pode impactar negativamente a autoestima e o desenvolvimento emocional, gerando uma dependência da aprovação virtual.

O impacto vai além, afetando a qualidade das relações interpessoais offline. A ansiedade social, a exposição constante e a avaliação pública são potenciais desencadeadores de problemas como depressão, síndrome do pânico e dependência tecnológica. A criação dos pais e a relação com o trabalho também desempenham papéis fundamentais nesse cenário.

Desafios na relação com os pais e no ambiente de trabalho

A criação dos pais pode influenciar o desenvolvimento emocional, com alguns jovens buscando uma identidade individual forte. No entanto, psicólogos destacam uma possível solidão entre os jovens da Geração Z, resultado da realidade virtual que os afasta do convívio social, essencial para o desenvolvimento saudável.

No contexto profissional, a Geração Z busca propósito e flexibilidade. Contudo, a resistência das empresas em contratá-los pode estar relacionada à percepção de impaciência ou falta de comprometimento.

A rápida adaptação a mudanças e o desejo por avanço rápido podem ser interpretados como instabilidade, gerando hesitação por parte das empresas.

Promovendo uma cultura digital saudável

A sugestão é buscar equilibrar autonomia e conexões sociais, evitando o extremo do individualismo. Valorizar as habilidades distintas da Geração Z, como criatividade e mentalidade empreendedora, é crucial.

Educar sobre o uso consciente da tecnologia e fornecer recursos para lidar com desafios emocionais específicos da geração podem contribuir para um ambiente mais equilibrado e positivo.

Assim, o comportamento individualista da Geração Z, evidenciado em programas televisivos, reflete desafios mais amplos relacionados à exposição digital. A busca por equilíbrio entre autonomia e conexões sociais torna-se essencial para o desenvolvimento saudável dessa geração em um mundo cada vez mais conectado e exigente.

Bruna Machado, responsável pelas publicações produzidas pela empresa Trezeme Digital. Na Trezeme Digital, entendemos a importância de uma comunicação eficaz. Sabemos que cada palavra importa e, por isso, nos esforçamos para oferecer conteúdo que seja relevante, envolvente e personalizado para atender às suas necessidades. Contato: bruna.trezeme@gmail.com

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