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Economia

Governo irá comprar arroz via leilão dia 6 de junho

Objetivo é reduzir o preço do produto.

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizará no dia 6 de junho o primeiro leilão para a compra de até 300 mil toneladas de arroz importado, conforme anunciado pelo presidente da Conab, Edegar Pretto.

Esta iniciativa do governo federal visa reduzir o preço do arroz, que subiu até 40% devido às enchentes no Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional.

Segundo a Conab, após o leilão, o arroz deve ser entregue até o dia 8 de setembro. O edital com as regras do leilão foi publicado hoje.

Em 20 de maio, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) eliminou as tarifas de importação para três tipos de arroz. Atualmente, a maior parte das importações de arroz no Brasil vem do Mercosul, isenta de taxas. Com a isenção definida pela Camex, outros países produtores de arroz poderão participar do leilão em condições semelhantes às dos fornecedores do Mercosul.

Comprar arroz

O presidente da Conab afirmou que, após o primeiro leilão, o governo avaliará a necessidade de outras rodadas de compra para estabilizar o preço do arroz no mercado.

“Não queremos que essa compra importada compita com nossa produção nacional. Estamos comprando as primeiras 300 mil toneladas e vamos monitorar o comportamento do mercado. Se percebermos que a medida já estabilizou os preços, o governo decidirá se haverá necessidade de um novo leilão”, disse em entrevista à imprensa.

Uma medida provisória autoriza a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz, com custos de aquisição limitados a R$ 1,7 bilhão, conforme portaria interministerial.

Preço

O arroz importado será vendido em embalagens específicas a R$ 4 por quilo, permitindo ao consumidor final pagar, no máximo, R$ 20 por um pacote de 5 kg.

O arroz importado será destinado a pequenos varejistas, mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e estabelecimentos comerciais em regiões metropolitanas, com base em indicadores de insegurança alimentar.

Segundo a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, não há risco de desabastecimento no país. Os produtores alertam para a qualidade do arroz estrangeiro e a manutenção das condições de consumo.

“Quando temos um produto importado pronto para consumo, é necessário um cuidado rigoroso com a sanidade”, disse o presidente da Fedearroz, Alexandre Velho, à TV Brasil.

Edital

O edital estipula que o arroz importado deve ter cor, odor e sabor característicos de arroz beneficiado polido longo fino tipo 1, e proíbe a aquisição de arroz aromático.

(Com Agência Brasil).

Redatora. Formada em Técnico Contábil e Graduada em Gestão Financeira. Contato: simonillalves@gmail.com.

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