Gravatas: Chic e perigoso? Saiba o porquê aqui!

A gravata é um acessório que faz parte do vestuário masculino e até mesmo feminino há séculos. Mas você conhece sua origem? Segundo a história, o item de moda surgiu na Croácia, inspirado por um lenço usado pelos soldados croatas no século XVII.

Na época, esses soldados usavam lenços vermelhos no pescoço, acompanhados por um pano branco, chamado hrvatska, que era amarrado para se assemelhar a uma rosa, com as pontas caídas sobre o peito. Os franceses, por sua vez, gostaram tanto da ideia que a adotaram e nomearam de cravate, como um símbolo de elegância.

Assim, a gravata, não como conhecemos hoje, mas semelhante, popularizou-se na França e depois foi se espalhando por todo o mundo, passando por várias modificações no decorrer do tempo. Ela passou a ser feita de diferentes materiais, cores e estampas e a ter vários tipos de nós.

Além disso, a gravata, principalmente durante a Revolução Francesa, transformou-se em um símbolo de status e adquiriu até mesmo valor político, dividindo os revolucionários, que usavam o acessório na cor preta, dos demais, que usavam-na branca.

Gravata: o acessório que pode prejudicar sua saúde

No entanto, mesmo sendo um item de distinção e moda, a gravata pode fazer mal à saúde se usada de maneira incorreta. Isso porque ela pode apertar demais o pescoço e dificultar a circulação sanguínea, aumentando a pressão nos olhos e, consequentemente, o risco de glaucoma.

O glaucoma, por sua vez, é uma doença que danifica o nervo óptico e pode levar à cegueira, caso não seja devidamente tratada. Por isso, se você sentir náusea, dor de cabeça ou tontura ao usar gravata, é recomendado tirar imediatamente o acessório e procurar um médico.

A gravata, como você pode perceber, é um elemento histórico, cultural e até mesmo político, que foi capaz de conquistar o mundo, mas que deve ser usado com cuidado e moderação. Lembre-se de que a sua saúde é muito mais importante do que a sua aparência.