Commodities
Guedes: “Petrobras não será privatizada neste primeiro governo”
Ao ministro da Economia só faltou condicionar venda da estatal à reeleição do ocupante do Planalto
Verborrágico como o boquirroto chefe palaciano, o ministro offshore isento Guedes, da Economia, apressou-se em ‘adiantar’ que a privatização da Petrobras, jóia cobiçada pelo neoliberalismo internacional, não será privatizada “neste primeiro governo, pelo menos”.
Sem força política – Consciente de que o atual governo, no ocaso, carece hoje de força política para seguir na empreitada de vender a principal empresa brasileira, a autoridade federal deixou claro que a estatal não consta da lista das privatizáveis, pelo período que resta ao atual ocupante do Planalto – pouco mais de um ano.
Marqueteira certeza – O detalhe de empregar a expressão ‘neste governo’, vai além do mero conteúdo informativo, mas pressupõe a marqueteira certeza de que este governo será reeleito, isto é, a superavitária Petrobras seria entregue à sanha de grandes companhias petrolíferas internacionais (algumas delas estatais), até porque, atualmente, a petroleira brasileira, com a gestão séria que imprime, sem fazer concessões políticas, pode estar atrapalhando as metas eleitorais do mandatário de plantão, face à alta constante do preço dos combustíveis, conforme flutua a cotação internacional da commodity.
Mais governança – Ao carimbar as privatizações como tema recorrente nas próximas eleições, Guedes, o isento, defendeu a ideia de que a Petrobras deve ser levada ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) – segmento da B3 – conforme um modelo de negociação que demande mais governança e unificação de papéis. Atualmente, 30% das ações preferenciais estão nas mãos do governo.
Dívida pública – Seguindo pelo caminho da B3, o ministro offshore disse acreditar que a estatal será mais valorizada, em que parte dos recursos auferidos seria direcionada a programas sociais federais, tendo em vista reduzir a dívida pública.
Sem consulta – Sem consulta a fontes ou interlocutores, Guedes já sabe o que fazer com o dinheiro da venda da Petrobras. “Com esses recursos, 75% abatemos dívida, e os resto distribuímos para a população”.
Desaceleração abrupta – Quando o assunto é a economia em 2022, Guedes, o isento, assinalou prosaicamente que “o próximo ano assistirá a uma ‘abrupta’ desaceleração do crescimento (econômico) porque estamos enfrentando a inflação”.
Bala de prata – O ministro esqueceu de dizer que o aperto monetário, mediante a alta da Selic, agora guindada a 9,25% ao ano, é a única arma utilizada, até agora, pelo Banco Central (BC) para tentar debelar o aumento de preços.

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