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Economia

Guedes reage a fala de Campos Neto sobre falta de estratégia clara

Guedes pediu aos jornalistas que “olhem os fatos, olhem o que foi feito antes”.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, respondeu a críticas de que o time da economia não possui uma estratégia clara, rebatendo um comentário do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Em entrevista na sede do ministério na noite de quarta-feira, Guedes citou uma série de medidas já adotadas e disse haver “falsas narrativas” contra ele, afirmando ainda que está sendo “desacreditado”.

“O presidente Campos Neto sabe qual é o plano. Se ele tiver um plano melhor, peça a ele qual o plano dele. Pergunta qual o plano dele para recuperar a credibilidade. O plano nós já sabemos qual é, nós já temos”, disse Guedes.

“Agora, quem estiver sentindo falta de um plano econômico quinquenal, dá um pulinho ali na Venezuela, na Argentina. Ali está cheio de plano. O nosso plano é transformar a economia brasileira numa economia de mercado”, acrescentou.

Na quarta-feira Campos Neto havia dito que “é importante agora passar uma mensagem … que vamos trilhar esse caminho da disciplina fiscal e aí a gente vai ver movimento de credibilidade voltando, um movimento de prêmio de risco recuperando, isso tende a ter um efeito na moeda também”.

“Ponto superimportante, talvez ponto chave, é conquistar credibilidade com continuação das reformas e com plano que indique clara percepção para investidores que país está preocupado com trajetória da dívida”, afirmou o presidente do BC na véspera.

Guedes pediu aos jornalistas que “olhem os fatos, olhem o que foi feito antes” quando questionado se estaria desacreditado, e citou em sua defesa a reforma da Previdência, o corte da taxa de juros e a economia resultante do congelamento dos salários do funcionalismo.

“Estamos fazendo coisas importantes. Mercado faz novas altas todos os dias, mostrando que há confiança na política econômica brasileira”, garantiu.

Ele voltou a dizer que economia está retomando em V, que a criação de empregos está acelerando e que as reformas estão avançando.

“Senado aprovou Banco Central independente, agora Senado dá um passo importante com a Lei de Falências, ou seja, são reformas extraordinariamente importantes”, completou.

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