Ações, Units e ETF's
Ibovespa fecha em alta de 1,55%, aos 110.816,71 pontos
Nova York sobe, dólar desce.
O Ibovespa fechou a sessão desta terça-feira (10) em alta de 1,55%, aos 110.816,71 pontos, enquanto o volume financeiro somou R$ 27,3 bilhões.
Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 0,56% (33.705,55 pontos), o S&P500 fechou em alta de 0,70% (3.919,41), e a Nasdaq fechou em alta de 1,01% (10.742,63).
Na Europa, Frankfurt fechou em baixa de 0,15%, Londres fechou em baixa de 0,40%, e Paris fechou em baixa de 0,55%. Já Madri fechou em alta de 0,24%, e o Stoxx 600 fechou em baixa de 0,58% (445.78).
O dólar à vista fechou a sessão de hoje baixa de 1,06%, a R$ 5,2020 e, do lado das commodities, o contrato do petróleo tipo Brent para março subiu 0,56%, a US$ 80,10 por barril, na ICE. Já o tipo WTI para fevereiro avançou 0,66%, a US$ 75,12 por barril, na Nymex.
Mais cedo, a Oxford Economics disse que a zona do euro deve ter uma recessão “leve” no primeiro trimestre de 2023, numa magnitude menor que a esperada no ano passado, quando as previsões foram contaminadas pela guerra da Ucrânia e a escassez de gás no bloco.
Também disse que a combinação de clima favorável e uma situação energética mais confortável deram um fôlego à atividade, apesar da alta de juros por causa da inflação. Um racionamento de gás se tornou improvável e a indústria de bens de capital está se aproveitando da diminuição dos gargalos na oferta de insumos.
Cenário para as bolsas mundiais
Antes disso, conforme noticiado pelo Capitalist, o Banco Mundial projeta duas recessões globais na mesma década, algo inédito.
Ainda assim, a projeção de crescimento global está em 2,7% para 2023, embora haja uma possível “crise no desenvolvimento”, segundo alerta do presidente David Malpass.
A instituição também projeta que o crescimento nas economias avançadas deve desacelerar de 2,5% em 2022 a 0,5% em 2023.
Em relação ao Brasil, o Banco projeta Produto Interno Bruto (PIB) em 0,8% em 2023 e 2,0% em 2024.
Para o ano que passou (2022), a projeção é de crescimento de 3,0%, frente a projeção anterior, de alta de 1,5%.
Outro ponto de atenção diz respeito aos juros elevados que deverão restringir os investimentos, bem como proporcionar uma “desaceleração do crescimento das exportações”.
O Banco também traz que a desaceleração em andamento no Brasil é “acentuada”, com forte contração do investimento em 2023, em quadro de alta nos juros para conter a inflação.
Além disso, as incertezas sobre a perspectiva da política fiscal é “mais um vento contrário” para a confiança dos negócios e os investimentos.
Quanto às exportações, no Brasil, elas devem crescer mais lentamente por causa da desaceleração no crescimento da demanda por commodities não energéticas.
De igual modo, o gasto do consumidor deve ser “um pouco apoiado” em 2023 por transferências fiscais e cortes tributários adotados no ano passado.
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