Ibovespa fecha em baixa de 0,48%, a 125 mil pontos

Após abrir em alta superior a 1%, o Ibovespa logo cedeu ao peso dos números desfavoráveis de algumas bluechips, como Ambev (ABEV3) e Vale (VALE3), e acabou fechando nessa quinta-feira (29) em baixa de 0,48% (a 125.675,33 pontos e volume financeiro de R$ 27,864 bilhões), a despeito da melhoria externa, tanto nos EUA (estabilidade dos juros do Fed) quanto na China (menor pressão regulatória).

No caso da Vale e da Ambev, as perdas dos papéis foram de 1,5% e 1,15%, respectivamente. No caso da gigante da mineração, o recuo das ações está associado à frustração do investidor com o resultado da companhia, uma vez que seu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado proforma ficou abaixo do esperado, mesmo que tenha atingido astronômicos US$ 11,2 bilhões.

Apesar da alta de 33%, no comparativo entre trimestres (2T21/2T20), o Ebtida da Vale ainda ficou 3,5% abaixo do estimado pela XP; 5,5% aquém do consenso Bloomberg e 2% inferior à projeção do Credit Suisse.

Já o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) teve lucro atribuído aos controladores de R$ 2 milhões no segundo trimestre de 2021 (2T21), que corresponde a um valor 99,4% ante 2ST20. Seu lucro líquido consolidado, de $ 4 milhões no 2T21 representou uma queda de 95,9% se confrontado com o mesmo período de 2020. A receita da companhia, por sua  vez, caiu 5,3%, de abril a junho deste ano, para R$ 11,88 bilhões.

Outra bluechip, a Petrobras (PETR3 e PETR4) informou ao mercado que a agência de classificação de risco S&P Global Ratings decidiu elevar sua nota de crédito “stand-alone” (risco intrínseco), de “bb” para “bb+”.