Ibovespa fecha em leve alta de 0,13%, aos 130.076 pontos

O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (10) em leve alta de 0,13%, aos 130.076 pontos. O giro financeiro, por sua vez, encerrou em R$ 19,043 bilhões, bastante abaixo da média diária, em torno de R$ 25 mil.

A bolsa brasileira foi influenciada pelo índice de inflação ao consumidor americano, que acelerou para 0,6% na passagem de abril para maio e ficou acima das expectativas, mas não pressionou os ativos financeiros.

Também pelas ações em Wall Street, que apresentaram leve alta no fim do dia. O índice Dow Jones subia 0,06%, o S&P 500 ganhava 0,47% e o Nasdaq tinha alta de 0,78%.

Das empresas que se destacaram este dia, a Vale ON caiu 0,33%, enquanto Petrobras ON e PN subiram 0,07%, em movimentos bastante tímidos. O destaque positivo do pregão ficou com Embraer ON, que subiu 15,61% após confirmar negociações de fusão da Eve com a Spac.

Ibovespa – Dólar

De acordo com a Reuters, o dólar teve leve queda contra o real nesta quinta-feira, com os investidores praticamente ignorando dados norte-americanos de inflação mais altos do que o esperado, enquanto a perspectiva de aumento de juros no Brasil continuava sob os holofotes.

O dólar à vista cedeu 0,07% contra o real, a 5,0669 reais na venda. No decorrer do pregão, a moeda chegou a tocar 5,0329 reais na mínima, queda de 0,74%, e 5,0930 na máxima, alta de 0,45%.

Na B3, o dólar futuro de maior liquidez ganhava 0,14%, a 5,0800 reais.

Coronavírus

Das 92 nações de baixa renda e da União Africana que receberão vacinas adquiridas pelos Estados Unidos para doação, o Brasil está fora da lista.

Os EUA confirmaram que comprarão 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para doação e divulgaram a lista dos países que irão receber os imunizantes.

Trata-se da maior compra e doação de vacinas efetuadas por um único país na pandemia até agora.

Os países beneficiados foram definidos pelo Compromisso de Mercado Antecipado da aliança global por vacinação Gavi e incluem vários nações africanas, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia, asiáticas, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.

As doações serão pelo sistema Covax, e a previsão é que 200 milhões de doses sejam enviadas até o fim deste ano, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirma o governo americano.