Ibovespa segue Nova York e perde os 100 mil pontos

Em dia de fortes perdas em Nova York, o Ibovespa segue o movimento e perde os 100 mil pontos. Às 12h00, o índice doméstico caia 1,44%, aos 99.713 pontos. No mesmo momento, o Dow Jones registrava declínio de 1,74%, aos 17.643 pontos e o Nasdaq caia 2,27%, aos 11.056 pontos.

A queda lá fora continua sendo puxada pelas ações do setor tecnologia, assim como aconteceu na semana passada. A preocupação dos investidores é de que o movimento seja uma “bolha” especulativa, pronta para romper a qualquer momento.  Para ajudar, o presidente Donald Trump colocou mais pressão aos negócios. Trump afirmou que reduzirá fortemente os laços econômicos entre os dois países. Disse ainda que poderá punir empresas norte-americanas que criarem empregos no exterior e proibir as que têm transações comerciais na China de realizar negócios com o governo dos EUA.

Por aqui, as questões políticas seguem no foco, como o desentendimento entre o ministro da Economia, Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia no final da semana passada. Também serão acompanhadas as discussões sobre as reformas administrativa e tributária. O Orçamento de 2021 é outro tema que continuará sendo monitorado, principalmente, porque ele precisa incorporar os pedidos do presidente Jair Bolsonaro, como o auxílio emergencial, sem romper o “teto dos gastos”.

Do lado corporativo, as ações da Petrobras têm forte queda (-3,66%), influenciadas pelo recuo no preço do petróleo no mercado internacional. Por outro lado, a Oi tem forte alta (+2,71%) reagindo ao anuncio de que a companhia aceitou a proposta vinculante em conjunto com as empresas TIM, Claro e Telefônica. As ações da Oi também refletem a fala co presidente da empresa, Rodrigo Abreu, de que é necessário vender ativo para que a Oi possa se recuperar.