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Economia

IGP-10 apresenta estabilidade, ao variar 0,05% em janeiro

Indicador do Ibre-FGV agora acumula alta de 4,27% em 12 meses

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Ao recuar ainda mais em relação à variação de 0,36%, registrada em dezembro último, o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) ficou praticamente neutro em janeiro corrente, ao avançar 0,05%, segundo calculou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV).

Com esse resultado, o indicador acumula alta de 4,27% em 12 meses, além de representar baixa acentuada, ante igual mês de 2021, quando variou 1,79%, acumulando elevação de 17,82% em 12 meses. A pesquisa da Fundação corresponde à comparação de preços coletados entre os períodos de 11 de dezembro a 10 de janeiro, e de 11 de novembro a 10 de dezembro.

Na avaliação do coordenador dos Índices de Preços do Ibre-FGV, André Braz, “ainda que os preços de importantes commodities estejam em elevação ao produtor, como minério de ferro (11,92%), bovinos (2,40%), café (5,23%) e feijão (10,30%), a queda registrada nos preços dos combustíveis, especialmente gasolina (-5,31%) e Diesel (-7,15%), ajudaram a conter o avanço da taxa do índice ao produtor, que registrou queda de 0,06% nesta edição. Este resultado favoreceu a desaceleração da taxa em 12 meses do IGP-10, a qual está em 4,27%, sendo o menor resultado para o IGP-10 desde novembro de 2019, quando acumulava alta de 3,33%”.

Responsável por 60% da composição do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) também encolheu 0,06% este mês, depois de variar 0,31% em dezembro último. Considerando o critério de estágios de processamento, os preços dos Bens Finais avançaram 0,30% em dezembro, para uma deflação de 0,59% em janeiro.

Vilão constante de outras pesquisas, o subgrupo ‘alimentos processados’, de igual forma, passou de uma inflação de 0,52% para uma deflação de 1,03%, na passagem de dezembro último para janeiro deste ano. Já os bens finais (ex) – que exclui subgrupos ‘alimentos in natura’ e ‘combustíveis para consumo’, apuraram queda de 0,33% em janeiro corrente, ante uma inflação de 0,35% em dezembro.

Com peso de 30%, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) aumentou 0,47% em janeiro, após variar 0,58% em dezembro. Das oito classes que compõe o indicador, quatro tiveram recuo de variação: Transportes (0,85% para 0,06%), Alimentação (1,12% para 0,67%), Habitação (0,46% para 0,12%) e Despesas Diversas (0,49% para 0,10%). Os itens que mais pressionaram este índice foram gasolina (1,82% para -0,71%), hortaliças e legumes (11,79% para 4,04%), tarifa de eletricidade residencial (1,58% para -0,53%) e serviços bancários (0,76% para 0,00%).

Ao mesmo tempo, avançaram os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,45% para 1,13%), Comunicação (0,11% para 0,73%), Vestuário (0,35% para 0,87%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,69%).

Com peso de 10% no IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) recuou para 0,14% em janeiro, ante 0,36%, no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram variações díspares, na passagem de dezembro para janeiro: Materiais e Equipamentos (0,27% para -0,14%), Serviços (0,35% para 0,44%) e Mão de Obra (0,44% para 0,34%).

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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