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Imagine trazer de volta à vida e liberar na natureza uma AVE EXTINTA? É o que os cientistas planejam

Não só trazer de volta à vida, os cientistas têm em mente retornar o animal para a natureza. Parece sinopse de filme de ficção, mas não é.

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Trazer um animal extinto há vários anos de volta à vida soa quase que como uma sinopse de filme. Porém, isso pode se tornar uma realidade, já que cientistas vêm estudando a possibilidade de trazer a ave dodô de volta.

Essa ave foi extinta ainda em 1660. Ou seja, mais de trezentos anos atrás. Os responsáveis pelo estudo são os cientistas de uma startup especializada em DNA, a Colossal Biosciences.

Foto: Divulgação Natural History Museum of London

Segundo o que foi dito ao The Sun, a intenção desses cientistas é não somente trazer a ave de volta à vida, mas inclusive devolvê-la ao seu habitat.

Esse animal existia ao leste de Madagascar, mais especificamente nas Ilhas Maurício. Eram conhecidos por não serem capazes de voar longas distâncias.

Mas como é possível trazer de volta um animal que foi extinto ainda no século 17? Simples, utilizando DNA encontrado em fósseis, em especial, nos ossos.

Quem comenta sobre o assunto é a Beth Shapiro, paleogeneticista-chefe da pesquisa. Segundo ela, a amostra de DNA foi encontrada em um fóssil que está em um museu na Dinamarca.

Já segundo a perspectiva do cofundador da startup, Ben Lamm, a chance de trazer a ave à vida é uma oportunidade de restaurar o estrago feito pela ação humana com a natureza. Ele afirma:

Acho que esta é uma oportunidade em que, dada a natureza artificial da extinção do dodô, o homem poderia não apenas trazer o dodô de volta, mas também consertar o que foi feito em partes do ecossistema para reintroduzi-los. Há muitos benefícios do ponto de vista da conservação, em termos do que podemos aprender.

O dodô que será criado pelos cientistas não será uma cópia exata do que existiu há mais de trezentos anos, e sim uma nova versão.

Serão utilizados os genomas da ave real, junto a de seus parentes mais próximos. A expectativa dos cientistas é de que essa junção possa vir a criar um conjunto de genomas que poderá ser modificado e utilizado.

Temos a expectativa de usar, primeiro, genoma comparativo para que possamos obter pelo menos um, e esperamos mais, genomas de dodô que possamos usar para olhar e ver como essas aves são semelhantes entre si e diferentes de outros animais.

O processo para a criação do novo dodô será longo, no entanto, os cientistas não estão com pressa. A expectativa é que a nova ave possa ser libertada à natureza no lar de seus ancestrais, as Ilhas Maurício.

Amante de filmes e séries e tudo o que envolve o cinema. Uma curiosa ativa nas redes, sempre ligada nas informações acerca da web.

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