Implantes cerebrais criados por Musk seriam capazes de curar paralisia e cegueira?

A empresa Neuralink, mais uma das que caem sobre a administração de Elon Musk, como a Tesla e o Twitter, é focada em trabalhos relacionados ao cérebro.

A notícia da criação de um chip implantado no cérebro que seria capaz de tratar doenças como cegueira e paralisia não é recente, visto que ainda durante dezembro do ano passado Musk já havia anunciado que os testes começariam em até seis meses.

No entanto, na última semana, na quarta-feira (8), foi anunciado que as inscrições para se voluntariar aos testes já poderiam ser feitas.

Para ser um voluntário, é necessário ter mais de 18 anos e residir nos Estados Unidos. Além disso, é necessário ter alguma doença associada ao cérebro, como paralisia, perda de visão, surdez, entre outros.

Antes de chegar aos testes em humanos, os chips já foram testados em animais como porcos e macacos. Ele tem o tamanho de uma moeda e funciona por meio de sinais cerebrais. Essa tecnologia também será capaz de enviar hormônios.

O bilionário, que é CEO da Tesla, já foi questionado sobre o quesito segurança. É perigoso inserir um chip do tamanho de uma moeda no cérebro de um ser humano? Como resposta, Elon Musk respondeu que o processo e os envolvidos agirão com extremo cuidado para que tudo ocorra da melhor maneira possível.

Em suas próprias palavras:

“Queremos ser extremamente cuidadosos e certos de que funcionará bem, antes de colocar um dispositivo em um ser humano.”

Para aqueles que se interessaram pela possibilidade de tratar doenças associadas ao cérebro com o chip criado pela Neuralink, será possível se inscrever pelo site da empresa. Basta acessar a aba de inscrição.

É preciso lembrar que é necessário residir nos Estados Unidos, ter mais de 18 anos e ter alguma doença associada ao cérebro.

Elon Musk é um bilionário de 51 anos, naturalizado norte-americano. Ele é dono do Twitter, CEO da Tesla e também é diretor técnico do SpaceX, além de, é claro, fundador e CEO da Neuralink, empresa responsável pelo microchip.