Ações, Units e ETF's
Incerteza crescente com a economia dos EUA derruba petróleo
Preço da commodity tem maior ‘tombo’ do ano, ao recuar 5%, com escalada de aversão ao risco
Temores crescentes com relação à saúde do setor bancário e, por consequência, da economia dos Estados Unidos, fizeram com que a cotação do petróleo despencasse 5%, nesta terça-feira (2), em seu pior desempenho desde o início do ano.
Em consequência, os preços de contratos futuros da commodity apresentaram deterioração, juntamente com outros ativos do mercado ianque, a ponto de o barril do tipo WTI – referência estadunidense – para entrega em junho próximo ‘tombasse’ 5,29%, cotado a US$ 71,66, ao passo que o barril do Brent – referência mundial – para julho deste ano caísse 5,03%, cotado a US$ 75,32.
Poucas horas antes de o Federal Reserve (Fed) e o Banco Central Europeu (BCE) anunciarem sua posição sobre os juros dos EUA e na Europa, respectivamente, investidores manifestaram preocupação com o risco de a crise bancária local provocar o enfraquecimento da economia ianque, que pode ter reflexo global, ao menos, no curto prazo.
É grande a expectativa dos investidores em relação à reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed, que deverá se encerrar com o anúncio de nova alta de 0,25 ponto percentual nos juros.
Para a analista da Rystad Energy, Louise Dickson, “o aumento esperado dos juros foi um fator no recuo do preço do petróleo na semana passada, já que o mercado precificou um dólar mais forte e sua pressão negativa sobre a commodity”, ao observar que “a sinalização do Fed, no sentido de que os juros vão continuar elevados por mais tempo nos EUA, deve pressionar ainda mais o petróleo”.
Ao contrário do que poderia parecer, a compra do First Bank Republic pelo J.P. Morgan acabou ‘amargando’ ainda mais o ‘humor’ do mercado. Em decorrência, a aversão generalizada ao risco ‘deprimiu’ os negócios com o petróleo, cuja demanda ficou ainda mais fragilizada.
Para o analista-sênior de mercados da Oanda, Edward Moya, “o petróleo basicamente tem perspectivas de enfraquecimento das duas maiores economias do mundo, China e EUA, e se o cenário macroeconômico se deteriorar, o impulso de venda pode facilmente levar os preços abaixo do nível de US$ 70”.
Como reforço ao quadro econômico adverso na terra do Tio Sam, grandes corporações do setor de energia advertiram sobre a possibilidade de ocorrer restrição de demanda, no restante deste ano. Uma dessas gigantes, a BP, mesmo após divulgar dados positivos de seu desempenho no primeiro trimestre (1T23), acabou sendo alvo de comentários pessimistas do CFO Murray Auchincloss, durante conferência com investidores, o que chamou a atenção do mercado.

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