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Tecnologia

Inovação no ChatGPT: integração com imagens eleva habilidades do sistema além das humanas

A OpenAI, empresa criadora do chatbot, anunciou a atualização da plataforma base da IA: “São os melhores resultados de todos os tempos”.

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A OpenAI, empresa responsável pela criação do ChatGPT, anunciou nessa terça-feira (14) uma evolução da plataforma que dá base para o funcionamento do chatbot que tem agitado o setor de tecnologia.

O GPT-4 é a atualização do sistema GPT-3.5. Além das habilidades da versão anterior, ele também aceita inputs de imagens e apresenta uma performance acima da humana em atividades acadêmicas e profissionais.

A novidade foi apresentada como o “novo marco” da empresa no que se refere ao desenvolvimento de “deep learning“.

Diferenças

Durante os testes, o GPT-4 apresentou habilidades mais elaboradas em relação ao GPT-3.5. Segundo a OpenAI, ele consegue, por exemplo, passar em um exame simulado com uma pontuação entre os 10% melhores candidatos.

Enquanto isso, O GPT-3.5 obteve pontuação em torno dos 10% inferiores, algo que já era considerado relevante no que se refere à capacidade de uma inteligência artificial.

A OpenAI já avalia os resultados obtidos com o novo sistema como “os melhores de todos os tempos”, mas frisa que ainda estão longe de serem perfeitos em factualidade.

Apesar do avanço, a companhia pondera que a distinção entre GPT-3.5 e GPT-4 é sutil, na prática. A grande diferença entre eles fica evidente em tarefas mais complexas. A nova versão mostrou-se mais confiável e criativa.

Treinamento do GPT-4

Para treinar a nova atualização do sistema, os desenvolvedores utilizaram o próprio ChatGPT e a Azure, que é uma plataforma de cloud computing da Microsoft.

A criação do GPT-4 ocorreu em paralelo ao GPT-3.5. Segundo a OpenAI, ele foi o primeiro grande modelo cujo desempenho de treinamento foi possível prever com precisão e antecedência.

À medida que continuamos a nos concentrar no dimensionamento confiável, pretendemos aprimorar nossa metodologia para nos ajudar a prever e nos preparar para recursos futuros com cada vez mais antecedência, algo que consideramos crítico para a segurança”, informou a empresa.

A nova plataforma já está disponível via ChatGPT e também na API da OpenAI. Para ter acesso, é preciso se inscrever numa lista de espera.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), com especialização em Comunicação Digital, e que trabalha há 14 anos como repórter e redator

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