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Investidor adota cautela e Ibovespa fecha em queda

Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com queda de 1,16%, aos 29.437 pontos e o Nasdaq com recuo de 0,82%, aos 11.801 pontos.

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Depois do recente rali, hoje foi dia de realização de lucro na Bolsa, movimento que foi puxado pela queda das ações de bancos e Vale. O Ibovespa encerrou com recuo de 0,91%, aos 106.267 pontos. Durante o pregão, o índice variou entre a mínima de 106.043 pontos e a máxima de 107.467 pontos.  O giro financeiro somou R$ 31,5 bilhões. No mês, o índice ainda acumula alta, de 13,1% e, no ano, queda de 8,1%.

A agência de classificação de risco Fitch Rating reiterou o rating do Brasil em BB-, com perspectiva negativa. Em nota, a agência informou que o Brasil é sustentado por sua grande e diversificada economia e também pela capacidade de absorver choques externos, com a ajuda da taxa de câmbio flexível.

A agência também mostrou preocupação com o crescente endividamento do governo, uma estrutural fiscal rígida, fraco potencial de crescimento econômico e cenário político difícil, que impede o progresso nas reformas fiscais e econômicas.

Hoje os investidores se dividiram entre a euforia com a conclusão de testes de imunizante da farmacêutica Pfizer e da BioNTech, e o temor com o avanço do covid-19 no mundo. As companhias informaram que os testes da fase três foram concluídos e que seu imunizante é 95% eficaz contra o coronavírus.

O governador do estado de São Paulo, João Dória, informou que o Instituto Butantan deve receber amanhã o primeiro lote da vacina Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceira com o Instituto brasileiro. Artigo publicado na revista científica The Lancet mostra que a vacina chinesa é segura e permite que o corpo crie anticorpos em até 28 dias.

Depois de a Europa e os Estados Unidos adotarem medidas de restrição em razão do avanço da doença nas regiões, o Brasil também passa a apresentar aumento nos casos de internação pela doença e, não descarta novas medidas de restrição.

Com isso, as ações de bancos operaram na maior parte do dia no vermelho. Segundo um analista, a segunda onda de covid-19 pode trazer de volta a preocupação com o aumento da inadimplência. “Os balanços dos bancos do terceiro trimestre surpreenderam de forma positiva. Agora, à medida que se fala em segunda onda a preocupação com a inadimplência volta a preocupar, até porque, o ritmo de desemprego ainda é muito alto”, pondera o profissional.

Entre os grandes bancos, apenas o Banco do Brasil conseguiu encerrar em alta, +0,35%. Itaú, Bradesco e Santander perderam 2,03%,2,63% e 0,74%, respectivamente.

As principais blue chips, Petrobras e Vale, encerraram em queda: 0,30% e 1,15%, respectivamente.

A Qualicorp informou que concluiu a compra de 75% de sua concorrente Plural Saúde por R$ 202,5 milhões. Esta foi a maior aquisição realizada pela companhia nos últimos oito anos.
“Sua estratégia, com a nova aquisição, é ampliar sua oferta de planos de saúde no portfólio para atender, principalmente, aqueles usuários com risco de cancelar seus contratos devido aos reajustes que voltam a ser aplicados em 2021”, avalia o analista da Guide Investimentos Luis Sales. A ação terminou com leve recuo de 0,02%.

A credenciadora de cartões Stone recebeu a aprovação dos acionistas da companhia de software Linx. A oferta feita pela empresa atingiu o patamar de quase R$ 6,8 bilhões, vencendo assim a disputa que se estendeu por quatro meses com a Totvs.

Entre os destaques de alta do Ibovespa ficaram: Cogna Educação (+5,54%), YDUQS (+5,04%) e Azul (+4,99%). Já Multiplan, Cyrela e Ambev lideraram as perdas: 4,11%, 4,07% e 3,88%.

Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou com queda de 1,16%, aos 29.437 pontos e o Nasdaq com recuo de 0,82%, aos 11.801 pontos.

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