Criptomoedas
Investidor antigo de bitcoin é condenado à prisão nos EUA; entenda por quê
Pioneiro na aplicação em bitcoin recebe sentença de dois anos por sonegação fiscal nos Estados Unidos.
Frank Richard Ahlgren III, morador de Austin, Texas, foi condenado por um tribunal nos Estados Unidos a dois anos de prisão. Sua sentença, proferida em setembro deste ano, resultou na falha do homem em declarar corretamente os lucros provenientes da venda de bitcoins.
Investidor desde 2011, Ahlgren acumulou uma fortuna considerável ao negociar a moeda digital. Apesar de confessar a culpa, enfrentava a possibilidade de uma pena ainda maior, que poderia chegar a três anos de prisão.
A decisão final da justiça implicou em dois anos de encarceramento em regime fechado, seguidos de um ano de liberdade supervisionada.
Acumulação e venda de bitcoins
O investidor começou a adquirir bitcoins em 2011, época em que Satoshi Nakamoto (pseudônimo do criador do criptoativo) ainda participava das discussões sobre a tecnologia.
Ele retomou as compras em 2015, guardando 1.366 BTCs até 2017, quando vendeu parte na Coinbase para adquirir um imóvel. Com essa venda, Ahlgren obteve lucros de US$ 3,7 milhões (R$ 22 milhões na cotação atual).
Contudo, ao submeter informações ao IRS, ele declarou falsamente ter adquirido as moedas por um preço mais alto, tentando ocultar seus ganhos reais.
Primeiro caso de sonegação fiscal com criptomoedas
Além da prisão em regime fechado, o homem terá de pagar uma multa de US$ 1.095.031 (R$ 6,6 milhões) em restituição ao governo norte-americano. As autoridades destacaram que Ahlgren usou técnicas sofisticadas para tentar ocultar suas transações no blockchain.
Lucy Tan, agente especial da Receita Federal dos EUA, comentou que o investidor acreditava que suas transações eram impossíveis de rastrear. Este caso representa o primeiro processo criminal nos EUA por sonegação fiscal relacionada exclusivamente a criptomoedas.
Tecnologia e anonimato eram vistos como refúgios, mas as autoridades demonstraram capacidade de rastreamento, alertando que ninguém está acima da lei.
O caso de Ahlgren serve de aviso àqueles que tentam evitar obrigações fiscais, reforçando a vigilância contínua sobre transações financeiras de criptomoedas.

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