Economia
Investidor estrangeiro aguarda bolsa ‘cair mais para comprar’
Mark Mobius prevê muita volatilidade até o pleito presidencial de 2022
Vender na alta e comprar na baixa. A máxima secular se encaixa como luva na descrição do pragmático investidor e especialista em mercados emergentes, Mark Mobius, que se diz determinado a esperar por uma queda maior da bolsa brasileira para, então, “ir às compras”.
Volatilidade de sobra – Devido à proximidade do pleito presidencial, o veterano lobo dos negócios espera muita volatilidade no mercado financeiro até lá, ao considerar que as medidas propostas na reforma do Imposto de Renda (IR), “caso sejam bem implementadas, terão efeito econômico positivo”.
Vez da Índia – Mas enquanto o apetite pelo mercado verde-amarelo não amadurece, o especialista concentra sua atenção na Ásia, em que a Índia oferece as melhores oportunidades, no momento, entre os emergentes, especialmente no setor de tecnologia, o mesmo valendo para Taiwan e Coreia do Sul. “São as regiões mais interessantes na nossa visão, neste momento, o que não significa que vamos reduzir nossa exposição no Brasil”.
Destaques – No caso brasileiro, chamam a atenção do tarimbado investidor as ações da Totvs (TOTS3) da área de tecnologia; Fleury (FLRY3), de exames laboratoriais; Lojas Americanas (LAME4), do varejo e a Yduqs (YDUQ3), do setor educacional. Esses papéis deverão apresentar melhor desempenho com a recuperação da economia, após o fim da pandemia. Enquanto o país respondia, em julho último, a 9,6% do total do portfólio do fundo Mobius Capital Partners, a Índia participava com 21,8% do total.
Criptos preocupam – Diante do avanço da tecnologia, Mobius identifica nas criptomoedas o maior risco ao mercado, por estas serem baseadas em um sistema computacional que pode ser facilmente hackeado, ao se referir, indiretamente ao blockchain, característica fundamental seria, justamente, sua irrastreabilidade. “Não é seguro, pois já foi provado que as pessoas conseguem invadir os sistemas, culminando com o roubo de bitcoins (criptomoeda mais conhecida do público)”, denuncia.
Ouro é seguro – Em momentos de crise, como o atual, o especialista entende que a melhor proteção para ‘amortecer’ choque na carteira do investidor seria investir em ouro como ativo seguro, que serviria como ‘moeda de valor relativamente estável”.
Selic ajuda câmbio – Sobre o comportamento do câmbio, em que pese a volatilidade das últimas semanas, o real não sofreu desvalorização tão expressiva diante do dólar, por conta, segundo ele, da alta da taxa básica de juros (Selic) e o ingresso forte de recursos estrangeiros, acabaram ‘amortecendo’ a cotação do padrão monetário nacional.

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