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Economia

IPCA de novembro registra alta de 0,41%

Inflação acumulada no ano chega a 5,13% e a 5,9%, em 12 meses

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‘Puxado’ por aumentos dos combustíveis e dos alimentos, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – indicador oficial de inflação do país – de novembro registrou alta de 0,41%, abaixo da variação de 0,59%, do mês anterior, assim como à de igual período de 2021, que subiu 0,95%. Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,13% no ano e de 5,9%, em 12 meses, informou, nessa sexta (9), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na mesma pesquisa, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,38% em novembro, abaixo do patamar de outubro e e de novembro de 2021, respectivamente 0,47%, e 0,84%. No ano, o indicador acumula alta de 5,21% e de 5,97%, em 12 meses

Maior taxa para o mês, desde 2015 (1,01%), o avanço inflacionário do mês passado ocorre após três meses seguidos de deflação (-0,68% em julho, -0,36% em agosto e -0,29% em setembro) em que sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo instituto apresentaram alta, com destaque para as altas de Transportes (0,83%) – que inclui combustíveis – e Alimentação e bebidas (0,53%), ambos responsáveis por 71% do IPCA de novembro.

Isoladamente, a maior variação coube ao grupo Vestuário (1,10%), patamar que vem se mantendo há quatro meses. Já o grupo Saúde e cuidados pessoais exibiu desaceleração, ao variar 0,02%, ante outubro (1,16%), ao passo que Habitação avançou 0,51%, acima da variação de 0,34% do mês anterior.

A maior influência para o aumento dos Transportes veio da elevação de 3,29% dos combustíveis, que haviam deflacionado 1,27%. Na mesma toada altista, subiram etanol (7,57%), gasolina (2,99%) e óleo diesel (0,11%). A única exceção coube ao gás veicular, que caiu 1,77%.

Acompanhado a escalada dos combustíveis, também tiveram alta, o emplacamento e licença (1,72%), automóvel novo (0,50%) e seguro voluntário de veículo (0,97%), enquanto recuaram passagens aéreas (-9,80%), depois de apurarem aumentos de 8,22% e 27,38%, em setembro e outubro, respectivamente.

Contribuíram para a inflação do grupo Alimentação e bebidas, alimentos para consumo no domicílio (0,58%), por sua vez, pressionados pelas da cebola (23,02%) e do tomate (15,71%), frutas (2,91%) e do arroz (1,46%). Em contraponto, o leite longa vida caiu 7,09%, frango em pedaços recuou 1,75% e do queijo, que baixou 1,38%.

No grupo Vestuário (1,10%), todos os itens tiveram variação positiva, exceto joias e bijuterias, com queda de 0,10%. Os destaques foram as roupas femininas (1,46%) e infantis (1,34%), além dos calçados e acessórios (1,03%). Em 12 meses, o grupo acumula alta de 18,65%.

Por região, todas as áreas pesquisadas tiveram variação positiva em novembro. O maior índice foi de Brasília (1,03%), por conta da alta da energia elétrica (19,85%). Já a menor variação foi em Vitória (0,09%), especialmente por conta da queda de 22,25% nos preços das passagens aéreas.

Voltado à medição do rendimento familiar de um a 40 salários mínimos, o IPCA efetuou as pesquisas nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Sou um profissional de comunicação com especialização em Economia, Política, Meio Ambiente, Ciência & Tecnologia, Educação, Esportes e Polícia, nas quais exerci as funções de editor, repórter, consultor de comunicação e assessor de imprensa, mediante o uso de uma linguagem informativa e fluente que estimule o debate, a reflexão e a consciência social.

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