Ações, Units e ETF's
JPMorgan rebaixa varejistas Magalu (MGLU3) e Via (VIIA3)
Relatório do maior banco do planeta vê ‘perspectiva desafiadora’ para o varejo nacional neste ano
Mesmo diante da recuperação recente de ações do setor varejista, além de sinais mais ‘intensos’ de crescimento da economia, analistas do JPMorgan rebaixaram as recomendações para os papéis de duas gigantes do setor: enquanto a Magalu, nome de mercado do Magazine Luiza (MGLU3) foi cortada da posição de ‘overweight’ (exposição acima da média, equivalente à compra) para neutra, a Via (VIIA3) foi cortada de neutra para ‘underweight’ (exposição para abaixo da média, equivalente à venda), mas sem fixação de preço-alvo para ambas as companhias.
O mais inusitado da notícia é que a decisão do maior banco do planeta não estaria relacionada a sequelas da crise na Americanas (AMER3), mas muito mais pelo nível elevado de endividamento do varejo, reforçado pela ausência de ‘ganhos expressivos’ do market share.
Ao mesmo tempo, os analistas do superbanco ianque (em relatório assinado por Joseph Giordano e equipe) admitem, após uma reavaliação do cenário para os players do e-commerce e varejo, que há uma ‘perspectiva desafiadora’ para o segmento de itens duráveis de alto valor, ante ao que chamaram de ‘pressão’ de renda disponível dos consumidores, em especial, aqueles da classe média que, por sua vez, constituem a principal base de clientes da Via e do Magazine Luiza.
Embora esperem ‘margens melhores’, devido ao ambiente de concorrência mais racional e ‘maiores esforços’ de ambas as empresas para a melhoria de sua rentabilidade’, o relatório do JPMorgan prevê um crescimento ‘morno’ de 15% do GMV (volume bruto de mercadoria), enquanto a Via deverá expandir em 5% sua base consolidada. Ao mesmo tempo, os analistas entendem que o Mercado Livre (MELI34) e Amazon (AMZO34) poderão ser os maiores beneficiários da crise na Americanas (AMER3), uma vez que o nível de alavancagem continuará elevado, a despeito da maior lucratividade, no comparativo anual.
Como resultante, ao ajustarem a curva de crescimento das companhias, os analistas projetaram que as vendas da MGLU3 devem subir 10% em 2024 e da VIIA3 outros 15%, em igual período. Tal cenário, prosseguem os executivos do JPMorgan, aponta para um prejuízo para ambos os players este ano, ante um fluxo de caixa livre pressionado, ainda que se confirme o corte da Selic (taxa básica de juros, atualmente em 13,75% ao ano) pelo Banco Central (BC), nos próximos meses.

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